- Os Estados Unidos impuseram sanções à advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, bloqueando seus bens e transações.
- A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano.
- Com as sanções, Viviane Barci não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA.
- Eduardo Bolsonaro afirmou que novas sanções podem ser anunciadas, incluindo possíveis alvos como os filhos do casal e juízes auxiliares de Moraes.
- As sanções refletem a tensão entre os apoiadores de Jair Bolsonaro e o sistema judiciário brasileiro após a condenação do ex-presidente.
Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF, gerando reações entre seus apoiadores, como Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que aguardavam sanções dos EUA em resposta. Na segunda-feira, 30 de outubro, os Estados Unidos impuseram sanções à advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, bloqueando seus bens e transações.
A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano. Com isso, Viviane Barci não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA. A inclusão dela na lista de sancionados pela Lei Magnitsky era um desejo antigo de bolsonaristas, que desde julho buscavam essa medida junto ao governo Trump.
Eduardo Bolsonaro, ao comentar a sanção, indicou que outras autoridades poderiam ser alvo de novas sanções ao longo do dia. Ele descreveu a data como o “grande dia” da resposta americana ao julgamento de seu pai. Além de Viviane, os bolsonaristas esperam que os três filhos do casal e juízes auxiliares de Moraes também sejam sancionados.
A expectativa por mais sanções reflete a tensão entre os apoiadores de Bolsonaro e o sistema judiciário brasileiro, especialmente após a condenação do ex-presidente. A situação continua a evoluir, com possíveis desdobramentos nas relações entre Brasil e Estados Unidos.