- O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos anunciou a sanção à advogada Viviane de Moraes, incluindo-a na lista da Lei Magnitsky.
- A medida atende a um desejo de bolsonaristas, com informações fornecidas ao governo Trump por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
- Eduardo Bolsonaro expressou satisfação com a sanção e pediu anistia para reduzir a perseguição política no Brasil.
- A pressão sobre Viviane de Moraes aumentou, com membros do PL considerando a sanção uma vitória.
- Eduardo Bolsonaro sugeriu que outras autoridades poderiam ser sancionadas em breve, reforçando a necessidade de anistia.
Anunciada pelo Departamento de Tesouro dos EUA, a inclusão da advogada Viviane de Moraes na lista da Lei Magnitsky representa um marco na política brasileira. A sanção, que atende a um desejo antigo de bolsonaristas, foi impulsionada por informações fornecidas ao governo Trump por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
A sanção foi divulgada em um momento em que Eduardo Bolsonaro, deputado federal, expressou sua satisfação em um vídeo nas redes sociais. Ele destacou que a medida é um passo importante para a “elite brasileira” entender a necessidade de parar a perseguição política no Brasil. Eduardo pediu uma anistia que abranja eventos desde 2019, afirmando que isso poderia reduzir a tensão política no país.
Nos últimos meses, a pressão sobre Viviane de Moraes aumentou, especialmente após declarações de membros do PL, que consideraram a sanção como “a sanção que queremos”. A inclusão de Viviane na lista foi vista como uma vitória para os apoiadores de Jair Bolsonaro, que buscam retaliar figuras associadas ao governo anterior.
Eduardo Bolsonaro também insinuou que outras autoridades poderiam ser sancionadas em breve, reforçando a expectativa de que a elite brasileira seja pressionada a considerar a anistia. Ele enfatizou que essa medida é essencial para evitar a continuidade da perseguição a opositores políticos.