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Egito concede indulto ao preso político mais famoso do país

Indulto ocorre após anos de detenções e campanhas por sua libertação, incluindo greves de fome da família e pressão internacional

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Alaa Abd el-Fattah posa para uma foto em um local desconhecido (Foto: Reprodução)
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  • Alaa Abdelfatá, engenheiro e ativista, foi indultado pelo presidente da República, Abdelfatá Al Sisi, em 16 de outubro de 2023.
  • O indulto ocorreu após anos de pressão internacional e campanhas pela sua libertação.
  • Abdelfatá é um ícone da revolução egípcia de 2011 e passou a maior parte dos últimos 15 anos na prisão.
  • Seu encarceramento começou em 2019, quando foi condenado a cinco anos de prisão por suposta difusão de informações falsas.
  • O indulto foi celebrado nas redes sociais por ativistas e defensores dos direitos humanos, após sua família realizar greves de fome para chamar atenção à sua situação.

Alaa Abdelfatá, engenheiro e ativista, foi indultado pelo presidente egípcio Abdelfatá Al Sisi após anos de pressão internacional e campanhas por sua libertação. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 16 de outubro de 2023, e marca um momento significativo na luta pelos direitos humanos no Egito.

Abdelfatá, um dos principais ícones da revolução egípcia de 2011, passou a maior parte dos últimos 15 anos na prisão. Seu encarceramento começou em 2019, após ser preso novamente durante um período de liberdade condicional. Ele foi condenado a cinco anos de prisão por supostamente difundir informações falsas, sem que o tempo já cumprido fosse considerado.

Nos últimos meses, seu caso ganhou destaque, especialmente após um tribunal de Cairo retirar seu nome da lista de terroristas. Em setembro, o Conselho Nacional de Direitos Humanos pediu ao presidente que indultasse Abdelfatá e outros prisioneiros. O indulto foi recebido com celebrações nas redes sociais por ativistas e defensores dos direitos humanos, que reconheceram o esforço coletivo para sua libertação.

A família de Abdelfatá, que denunciou maus-tratos durante sua detenção, também fez greves de fome para chamar a atenção para sua situação. A mãe do ativista, Laila Soueif, encerrou uma greve de quase 300 dias em julho, após complicações de saúde. O indulto de Abdelfatá ocorre em um contexto de tentativas do governo egípcio de melhorar sua imagem em relação aos direitos humanos, embora críticos apontem que o processo é opaco e exclui muitos presos políticos.

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