- A embaixada dos Estados Unidos no Brasil criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e apoiou sanções à sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a uma rede de apoio ao ministro.
- As sanções foram anunciadas pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que afirmou que os EUA responsabilizarão aqueles que ameaçarem seus interesses ao apoiar Moraes.
- O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou Moraes de liderar uma campanha de censura e abusos de direitos humanos.
- Em resposta, Moraes afirmou que as ações dos EUA violam o direito internacional e a soberania brasileira, destacando a força das instituições do país.
- As críticas da embaixada não são novas e ocorrem em um momento delicado, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil intensificou suas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ao apoiar sanções direcionadas à sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e a uma rede de apoio ao ministro. As sanções foram anunciadas em uma publicação do secretário de Estado, Marco Rubio, que afirmou que os EUA estão sancionando “uma rede-chave de apoio ao violador de direitos humanos Alexandre de Moraes”.
Rubio alertou que aqueles que ameaçarem os interesses dos EUA, respaldando figuras como Moraes, serão responsabilizados. Em outra declaração, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou Moraes de liderar uma “campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados”. Ele enfatizou que o Tesouro continuará a focar em indivíduos que oferecem suporte material ao ministro enquanto ele perpetua abusos de direitos humanos.
Reações de Moraes
Em resposta às sanções, Moraes declarou que as ações dos EUA contradizem a história do país e violam o direito internacional, a soberania brasileira e a independência do Judiciário. O ministro destacou que “as instituições brasileiras são fortes e sólidas” e reiterou que o respeito à Constituição é fundamental, sem espaço para impunidade ou apaziguamento.
Contexto das Críticas
As críticas da embaixada não são novas. No início do mês, a representação dos EUA já havia manifestado preocupações sobre a liberdade de expressão no Brasil, compartilhando um vídeo da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que mencionou a possibilidade de uso de poder militar para garantir essa liberdade. O novo posicionamento ocorre em um momento delicado, apenas 11 dias após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.