- Cédric Jubillar, pintor de 38 anos, é acusado de assassinar sua esposa Delphine, de 33 anos, em dezembro de 2020, durante um período de separação.
- O julgamento começou recentemente em Albi, França, e atraiu grande atenção pública devido à ausência do corpo da vítima e à natureza circumstancial das evidências.
- Jubillar informou à polícia sobre o desaparecimento de Delphine na madrugada de 16 de dezembro de 2020, após uma relação conturbada e a iminência de separação.
- As investigações revelaram comportamentos suspeitos de Jubillar na noite do desaparecimento, além de relatos de vizinhos que ouviram gritos e duas supostas confissões do acusado.
- O julgamento deve durar cerca de quatro semanas, com 65 testemunhas e 11 especialistas convocados, enquanto o caso gera discussões nas redes sociais.
Cédric Jubillar, um pintor de 38 anos, é acusado de assassinar sua esposa Delphine em dezembro de 2020, durante um período de separação. O julgamento, que começou recentemente na cidade de Albi, na França, atraiu grande atenção pública devido à ausência do corpo da vítima e à natureza circumstancial das evidências.
O caso começou na madrugada de 16 de dezembro de 2020, quando Jubillar informou à polícia que sua esposa, então com 33 anos, havia desaparecido. Delphine, uma enfermeira noturna, estava em um relacionamento conturbado com Cédric, que lutava contra o uso de drogas e a falta de emprego. A separação iminente e o envolvimento de Delphine com outro homem são apontados como motivações para o crime.
Durante as investigações, a polícia realizou buscas extensivas na região de Cagnac-les-Mines, mas o corpo de Delphine nunca foi encontrado. As evidências contra Jubillar incluem comportamentos suspeitos na noite do desaparecimento, como a presença de sinais de luta e relatos de vizinhos que ouviram gritos. Além disso, dois conhecidos de Jubillar afirmaram que ele confessou o crime a eles.
O Julgamento e a Reação Pública
O julgamento deve durar cerca de quatro semanas, com 65 testemunhas e 11 especialistas convocados. Mais de 16 mil páginas de evidências foram compiladas, mas a defesa questiona a credibilidade das testemunhas que alegam ter ouvido a confissão de Jubillar. O caso se tornou um fenômeno nas redes sociais, onde grupos de “investigadores amadores” discutem teorias e compartilham informações, gerando frustração entre as autoridades.
O escritor Thibault de Montaigu comparou a situação a um romance de mistério, destacando a complexidade do caso. A pergunta central permanece: como um homem com problemas pessoais poderia ter cometido um crime perfeito, sem deixar rastros? O tribunal agora terá a tarefa de decidir o destino de Cédric Jubillar, que continua a afirmar sua inocência.