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Governadores criticam PEC da Blindagem enquanto Tarcísio mantém silêncio sobre o tema

Governadores criticam a PEC da Blindagem, que pode proteger parlamentares de investigações e abrir espaço para o crime organizado no Congresso

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Governador Tarcísio de Freitas não se manifestou sobre a PEC da Blindagem (Foto: Reprodução)
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  • Governadores de direita e centro-direita criticaram a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara dos Deputados, que dificulta a responsabilização criminal de parlamentares.
  • Romeu Zema, de Minas Gerais, afirmou que a proposta protege políticos da “perseguição” do Supremo Tribunal Federal (STF) e introduz voto secreto e foro privilegiado, o que pode travar investigações.
  • Ratinho Júnior, do Paraná, chamou a aprovação de “precipitada” e defendeu que o Senado deve refletir antes de decidir.
  • Ronaldo Caiado, de Goiás, alertou que a PEC pode abrir portas para o crime organizado no Congresso e espera que o Senado rejeite a medida.
  • A proposta gerou protestos em várias cidades, e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar, pretende rejeitar a PEC.

Os governadores de direita e centro-direita manifestaram forte oposição à PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados. A proposta, que dificulta a responsabilização criminal de parlamentares, agora aguarda votação no Senado. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás, criticaram a medida, alertando para suas potenciais consequências negativas.

Zema, que até então não havia se posicionado, afirmou que a PEC foi criada para proteger políticos da “perseguição” do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que “tomou um rumo errado”. Ele destacou que a proposta introduz um voto secreto para proteger deputados em flagrante e concede foro privilegiado a dirigentes de partidos, o que, segundo ele, travaria investigações contra crimes cometidos por políticos.

Críticas à Proposta

Ratinho Júnior classificou a aprovação da PEC como uma atitude “precipitada”, ressaltando que a sociedade lutou para acabar com o foro privilegiado. Ele defendeu que o Senado deve refletir sobre a proposta antes de tomar uma decisão. “Se você comete um ato, tem que pagar como qualquer outro cidadão”, declarou.

Caiado, por sua vez, afirmou que a PEC representa um “divórcio do Congresso Nacional com o povo brasileiro”. Ele alertou que a proposta poderia abrir portas para o crime organizado no Congresso, permitindo que chefes de facções se protejam da justiça. O governador expressou esperança de que o Senado rejeite a medida.

Mobilização Popular

A PEC da Blindagem também gerou protestos em diversas cidades, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, onde milhares de pessoas se manifestaram contra a proposta. A aprovação na Câmara foi recebida com descontentamento, e há uma tendência no Senado de que a medida seja rejeitada. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que pretende “sepultar de vez” a PEC, enquanto o relator, Alessandro Vieira (MDB-SE), também se declarou contrário à mudança na lei.

A proposta, que exige anuência do Congresso para que o STF processe deputados e senadores, tem gerado um debate acalorado entre os governadores e a sociedade, refletindo um crescente descontentamento com a proteção excessiva a parlamentares.

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