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Influenciadores revelam traições e testam fidelidade nas redes sociais

Influenciadores realizam até 30 testes de fidelidade diários, gerando polêmica sobre a ética e a legalidade dessas práticas nas redes sociais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Homens e mulheres oferecem 'teste de fidelidade' pelas redes sociais (Foto: Reprodução)
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  • O Teste de Fidelidade, popularizado por João Kleber, agora é realizado por influenciadores nas redes sociais.
  • Bianca Santos, de 22 anos, realiza até 30 testes diários, cobrando entre R$ 40,00 e R$ 100,00, utilizando múltiplos perfis para segurança.
  • Luiza Bertoncello, de 27 anos, começou em 2019 e ganha até R$ 250,00 por teste, com uma equipe de 20 mulheres.
  • Junior Araujo, de 26 anos, também faz testes com mulheres, cobrando R$ 50,00 por dia de conversa.
  • Especialistas alertam para os riscos legais e éticos, sugerindo investigações particulares como alternativas mais confiáveis.

O Teste de Fidelidade, famoso por João Kleber, agora se adapta ao mundo digital. Influenciadores como Bianca Santos e Luiza Bertoncello monetizam esses testes online, gerando debates sobre ética e legalidade.

Bianca, de 22 anos, começou a realizar testes após ver outras influenciadoras no TikTok. Hoje, ela faz até 30 testes diários, cobrando entre R$ 40 e R$ 100. Utiliza múltiplos perfis e celulares para garantir sua segurança. “Troco os chips para não ser localizada por infiéis insatisfeitos”, explica. Já Luiza, de 27 anos, iniciou sua jornada em 2019, motivada por uma traição em seu relacionamento. Após ajudar amigas, decidiu monetizar o serviço e hoje ganha até R$ 250 por teste, com uma equipe de 20 mulheres.

Questões Éticas e Legais

Os testes não visam apenas o público masculino. Junior Araujo, de 26 anos, realiza testes com mulheres e faz até 30 por mês, cobrando R$ 50 por dia de conversa. O influenciador Pablo Loyo, com mais de 3 milhões de seguidores, faz testes gratuitos, escolhendo as histórias mais interessantes para compartilhar nas redes sociais.

O advogado Fabio Manoel afirma que esses testes não são ilegais, mas podem gerar problemas legais se não forem conduzidos com cuidado. Conversas ofensivas ou insistentes podem configurar crimes como cyberbullying ou stalking. A especialista Maíra Fernandes alerta sobre os riscos de divulgar resultados, que podem levar a difamações.

Alternativas e Opiniões

Sabrina de Cillo, da agência SPC do Amor, sugere que investigações particulares são mais confiáveis do que testes virtuais, que podem induzir comportamentos artificiais. A psicóloga Giselle Barreto ressalta que esses testes podem criar uma falsa sensação de controle e alimentar desconfianças, prejudicando a comunicação nos relacionamentos.

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