- Israel não participará da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Gaza, agendada para terça-feira, devido ao Ano Novo Judaico.
- O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, confirmou a ausência da delegação israelense, que foi convidada a discutir o conflito.
- Enquanto isso, líderes de países como Reino Unido, Canadá, Portugal e Austrália reconheceram oficialmente a Palestina, aumentando a pressão sobre Israel.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o reconhecimento do Estado palestino é crucial para uma solução política duradoura.
- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua oposição à criação de um Estado palestino e ameaçou intensificar a colonização na Cisjordânia.
Israel não participará da reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza, agendada para terça-feira, devido ao Ano Novo Judaico, conforme anunciou o embaixador israelense na ONU, Danny Danon. A delegação israelense havia sido convidada a discutir o conflito em um momento crítico, mas a data coincide com uma das festividades mais importantes do calendário judaico.
Enquanto isso, a pressão internacional sobre Israel aumenta. Líderes de países como Reino Unido, Canadá, Portugal e Austrália reconheceram oficialmente a Palestina, uma ação que reflete a crescente insatisfação com as operações militares israelenses em Gaza. O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou que reconhecer o Estado palestino é essencial para buscar uma solução política duradoura.
Em resposta a esses reconhecimentos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua oposição à criação de um Estado palestino e ameaçou intensificar a colonização na Cisjordânia. Ministros de extrema direita em seu governo pedem a anexação dos territórios palestinos ocupados, aumentando as tensões na região.
A opinião pública na Europa se volta contra as ações israelenses, exigindo que seus governos adotem medidas mais firmes. Embora a União Europeia tenha proposto tarifas mais altas sobre produtos israelenses, a implementação dessas medidas ainda é incerta. Além disso, as tentativas de enviar ajuda humanitária a Gaza enfrentam limitações, mesmo diante da grave crise alimentar no território.