- A juíza Patrícia Acioli foi assassinada em 11 de agosto de 2011, em Niterói, com 21 tiros, por dois homens em uma moto.
- O crime foi encomendado pelo tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, que foi condenado a 36 anos de prisão e atualmente está em regime semiaberto.
- Acioli era conhecida por seu combate a milícias e corrupção policial, tendo determinado a prisão de policiais envolvidos em atividades ilícitas.
- Em homenagem à juíza, foi criado o Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos e o Fórum Regional de Alcântara recebeu seu nome.
- Em 2022, foi lançado o documentário “Patrícia Acioli: A Juíza do Povo”, que destaca sua dedicação ao serviço público e ao combate ao crime.
A juíza Patrícia Acioli, conhecida por seu combate a milícias e corrupção policial, foi assassinada em 11 de agosto de 2011, em um crime que chocou o Brasil. Ela foi executada com 21 tiros por dois homens em uma moto, enquanto chegava em casa em Niterói. A investigação revelou que os assassinos eram policiais militares, a mando do tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, considerado o mandante do crime.
Recentemente, 11 policiais militares foram condenados pelo assassinato, incluindo Oliveira, que recebeu uma pena de 36 anos e atualmente cumpre regime semiaberto. O crime foi uma retaliação ao trabalho da juíza, que havia determinado a prisão de PMs envolvidos em corrupção. Acioli, chamada de “a senhora do martelo de ferro”, era reconhecida por sua postura firme contra a violência policial e a impunidade.
Homenagens e Legado
Em memória à juíza, a Associação dos Magistrados do Rio criou o Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos em 2012. O Fórum Regional de Alcântara também recebeu seu nome. Em 2022, foi lançado o documentário “Patrícia Acioli: A Juíza do Povo”, que retrata sua dedicação ao serviço público e seu papel no combate ao crime.
Acioli havia solicitado ao Tribunal de Justiça do Rio a retomada de sua escolta policial, que havia sido reduzida antes de seu assassinato. O caso continua a ser um símbolo da luta contra a corrupção e a violência no sistema de segurança pública brasileiro.