- A Justiça do Rio de Janeiro emitiu um novo mandado de prisão contra Bruno Krupp, réu pela morte de um adolescente em 2022.
- A decisão foi tomada devido ao descumprimento de medidas cautelares que exigiam seu recolhimento domiciliar.
- Em junho, Krupp se envolveu em uma briga na Lagoa, onde é acusado de incitar agressões a um estudante.
- Ele também se tornou réu por tentativa de homicídio após um incidente em uma boate, onde teria incentivado um grupo a agredir um jovem.
- Além disso, enfrenta investigações por estelionato e abuso sexual, com algumas denúncias arquivadas por falta de provas.
A Justiça do Rio de Janeiro expediu um novo mandado de prisão contra o modelo Bruno Krupp, réu pela morte do adolescente João Gabriel Guimarães, atropelado em 2022. A decisão foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares que o obrigavam a permanecer em recolhimento domiciliar. Em junho deste ano, Krupp se envolveu em uma briga na Lagoa, onde é acusado de incitar agressões a um estudante.
Krupp, que já havia sido preso preventivamente após o atropelamento, obteve liberdade em março de 2023, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou um habeas corpus de sua defesa. Na ocasião, o ministro Rogerio Schietti Cruz considerou que a soltura não apresentaria risco, apesar da gravidade do caso. O modelo admitiu que dirigia sua moto a mais de 100 km/h na Avenida Lúcio Costa, onde a velocidade permitida é de 60 km/h.
Novas Acusações
Recentemente, Krupp se tornou réu por tentativa de homicídio após um incidente em uma boate, onde teria incentivado um grupo a agredir um jovem. Testemunhas relataram que ele gritou ordens para que o grupo matasse a vítima, Pedro Jordão, que foi brutalmente espancado. A denúncia foi aceita pela Justiça, e seis pessoas, incluindo Krupp, foram acusadas.
Além das agressões, o modelo enfrenta outras investigações, incluindo estelionato e estupro. Em 2022, ele foi identificado entre os beneficiários de pagamentos suspeitos da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos. Também há denúncias de abuso sexual contra ele, embora algumas investigações tenham sido arquivadas por falta de provas.
Com o novo mandado de prisão, a Justiça revogou as medidas cautelares que permitiam a Krupp responder em liberdade. O caso continua em andamento, com a sociedade atenta aos desdobramentos das acusações contra o modelo.
