- Um grupo de milicianos invadiu o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na madrugada da última quinta-feira, em busca de Lucas Fernandes de Sousa, que havia sido internado após sofrer uma tentativa de homicídio.
- Lucas foi atingido por cinco tiros e, no momento da invasão, estava na enfermaria, fora do alcance dos criminosos.
- A invasão, que durou cerca de sete minutos, envolveu oito homens armados e encapuzados, que renderam os seguranças e se dirigiram ao centro cirúrgico.
- Erlan Oliveira de Araújo, conhecido como “Orelha” e apontado como coordenador da invasão, foi encontrado morto em Paciência, Zona Oeste, possivelmente como retaliação.
- A polícia investiga o caso e realiza operações na comunidade do Gouveia para localizar os envolvidos, enquanto a tentativa de homicídio contra Lucas continua sendo apurada.
Um grupo de milicianos invadiu o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na madrugada da última quinta-feira, em busca de Lucas Fernandes de Sousa, de 31 anos, que havia sido internado após sofrer uma tentativa de homicídio. Ele foi atingido por cinco tiros e, no momento da invasão, já estava na enfermaria, fora do alcance dos criminosos.
A invasão ocorreu por volta das 2h40, quando oito homens armados, encapuzados e vestidos de preto, renderam os seguranças e se dirigiram ao centro cirúrgico. Imagens de câmeras de segurança mostram a ação, que durou cerca de sete minutos. Um dos invasores usava um colete da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Ao não encontrar Lucas, o grupo deixou o hospital sem causar mais danos.
A polícia investiga o caso e realiza operações na comunidade do Gouveia, também na Zona Oeste, para localizar os envolvidos. Lucas, que é suspeito de ter ligações com milícias, foi levado ao hospital em uma cadeira de rodas, mas não corria risco de vida. A tentativa de homicídio contra ele está sendo investigada.
Na sexta-feira, Erlan Oliveira de Araújo, conhecido como “Orelha” e apontado como o coordenador da invasão, foi encontrado morto em Paciência, Zona Oeste. A polícia suspeita que sua morte seja uma retaliação pela repercussão do caso. Um colete da Draco foi apreendido no local do crime, indicando a possível ligação de Erlan com as milícias cariocas. Ele estava sendo monitorado pela polícia e era investigado por sua participação na tentativa de homicídio contra Lucas.
