- O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou dois funcionários fantasmas da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni) por peculato e falsidade ideológica.
- Os denunciados foram indicados por um ex-policial civil, David de Oliveira Maciel, que tinha vínculos com milícias e foi morto em 2022.
- Cristiane Fernandes Vieira, contratada em julho de 2021, comparecia ao trabalho apenas uma vez por mês e repassou mais de R$ 13 mil a seu companheiro, Washington das Neves Melo, que possui anotações criminais.
- Ademilson Teixeira de Souza, também indicado por David, foi contratado no mesmo dia que Cristiane e nunca compareceu ao trabalho, apesar de assinar as folhas de ponto.
- O MPRJ pediu a condenação dos denunciados, a devolução dos valores recebidos indevidamente e a suspensão do exercício da função pública de Ademilson. A Prefeitura de Nova Iguaçu informou que ambos foram exonerados em junho de 2024 e que uma sindicância interna foi aberta em outubro do mesmo ano.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou dois funcionários fantasmas da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni) por peculato e falsidade ideológica. A denúncia revela que ambos foram indicados por um ex-policial civil, David de Oliveira Maciel, que tinha vínculos com milícias e foi morto em 2022.
A ação penal destaca que Cristiane Fernandes Vieira, contratada em julho de 2021, comparecia ao trabalho apenas uma vez por mês para assinar a folha de ponto. Durante seu período na Codeni, ela repassou mais de R$ 13 mil de um total de R$ 41.250 recebidos em salários para seu companheiro, Washington das Neves Melo, que possui diversas anotações criminais. Ademilson Teixeira de Souza, outro funcionário indicado por David, foi contratado no mesmo dia que Cristiane e, segundo a investigação, nunca compareceu ao local de trabalho, apesar de assinar as folhas de ponto.
Detalhes da Denúncia
O MPRJ requereu a condenação dos denunciados e a devolução dos valores recebidos indevidamente. Além disso, a denúncia pede a suspensão do exercício da função pública de Ademilson. A Prefeitura de Nova Iguaçu informou que ambos foram exonerados em junho de 2024 e que uma sindicância interna foi aberta em outubro do mesmo ano.
A administração municipal afirma que não compactua com irregularidades e está colaborando com as investigações. A situação evidencia a necessidade de um rigoroso controle sobre a contratação de funcionários públicos, especialmente em órgãos que lidam com o desenvolvimento municipal.