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ONU alerta sobre aumento da perseguição política na Venezuela de Maduro

A ONU registrou 200 detenções na Venezuela e alertou sobre a falta de justiça, pedindo intervenção internacional para as vítimas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Tanques do Exército venezuelano participam de exercício militar em rodovia de Caracas (Foto: Reprodução)
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  • A Venezuela enfrenta um aumento da perseguição política, segundo uma missão da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgada em 22 de setembro de 2025.
  • A missão documentou 200 detenções entre janeiro e agosto de 2025, destacando a falta de justiça nacional.
  • A presidente da missão, Marta Valiñas, afirmou que a repressão se intensifica em momentos de tensão política, como a posse presidencial em janeiro.
  • Após a reeleição de Nicolás Maduro, considerada fraudulenta, ocorreram 28 mortes e cerca de 200 feridos em manifestações, além de mais de 2.400 detenções.
  • O Tribunal Penal Internacional investiga possíveis crimes contra a humanidade cometidos pelo regime, mas as investigações estão lentas, segundo Francisco Cox Vial, membro da missão.

A Venezuela enfrenta um agravamento da perseguição política, conforme alertou uma missão de especialistas da ONU nesta segunda-feira (22). O grupo documentou 200 detenções entre janeiro e agosto de 2025, destacando a falta de justiça nacional e a necessidade de intervenção internacional. A presidente da missão, Marta Valiñas, afirmou que a repressão se intensifica em momentos de tensão política, como a posse presidencial em janeiro, resultando em detenções em massa.

A missão, criada em setembro de 2019 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, visa investigar supostas violações de direitos humanos no país. Valiñas ressaltou que, diante da submissão da Justiça ao Executivo, a única esperança de justiça para as vítimas reside nas instâncias internacionais. Patricia Tappatá Valdez, integrante da missão, corroborou essa visão, enfatizando a falta de vontade das autoridades nacionais em prevenir ou punir tais violações.

Após a reeleição de Nicolás Maduro, considerada fraudulenta pela comunidade internacional, o país registrou 28 mortes e cerca de 200 feridos em manifestações, além de mais de 2.400 detidos, dos quais aproximadamente 2.000 foram liberados. As evidências coletadas pela missão confirmam que o crime de perseguição política continua a ser perpetrado, sem que haja ações efetivas por parte do governo.

O Tribunal Penal Internacional investiga há anos possíveis crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Maduro, especialmente durante os protestos de 2017, que resultaram em mais de cem mortes. Francisco Cox Vial, membro da missão, expressou preocupação com a demora nas investigações, afirmando que as vítimas não podem esperar por justiça.

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