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Pentágono solicita que imprensa evite divulgar informações sensíveis

Novo memorando do Departamento de Defesa alerta que jornalistas sem autorização podem ter credenciais revogadas, gerando críticas de entidades jornalísticas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vista aérea do Pentágono em Washington (Foto: Reprodução)
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  • O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, impôs novas restrições à cobertura da mídia sobre as Forças Armadas.
  • O Departamento de Defesa agora exige aprovação prévia para a divulgação de informações, o que gerou críticas de organizações jornalísticas.
  • Um memorando do departamento alerta que jornalistas que publicarem material sensível sem autorização poderão ter suas credenciais revogadas.
  • Entidades como o New York Times e o Washington Post consideram a medida um ataque à independência do jornalismo.
  • O porta-voz do Pentágono defendeu as novas diretrizes como necessárias para proteger informações confidenciais e a segurança nacional.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas restrições à cobertura da mídia sobre as Forças Armadas. O Departamento de Defesa agora exige que as organizações de notícias obtenham aprovação prévia para divulgar informações, o que gerou forte condenação de entidades jornalísticas.

Em um memorando divulgado na sexta-feira, o departamento alertou que jornalistas que publicarem material sensível sem autorização poderão ter suas credenciais revogadas. Essa medida é vista como uma tentativa de controlar a narrativa sobre as atividades militares, levantando preocupações sobre a liberdade de imprensa. O memorando afirma que a divulgação não autorizada pode resultar na negação ou revogação das credenciais de acesso ao Pentágono.

Organizações de mídia, incluindo o New York Times e o Washington Post, criticaram a decisão, afirmando que isso compromete a independência do jornalismo. Mike Balsamo, presidente do National Press Club, declarou que a aprovação governamental para notícias sobre as Forças Armadas representa um “ataque direto” ao jornalismo independente. Para ele, isso significa que o público receberá apenas informações filtradas pelas autoridades.

A nova política se insere em um contexto de tensão entre a administração Trump e a mídia, que o presidente frequentemente acusa de viés. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, ex-apresentador da Fox News, tem sido um defensor de restrições ao acesso da imprensa. Em fevereiro, o departamento já havia removido quatro organizações de mídia de seus espaços no Pentágono, e em maio, Hegseth ordenou que jornalistas tivessem escolta oficial em grande parte do prédio.

A medida levanta questões sobre a cobertura das ações das Forças Armadas, desde anúncios importantes até operações em conflitos e ajuda em desastres. O deputado republicano Don Bacon, veterano da Força Aérea, também criticou as novas restrições, afirmando que uma imprensa livre é essencial para o país. O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, defendeu as diretrizes como necessárias para proteger informações confidenciais e a segurança nacional.

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