- O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por atos de grave alcance institucional.
- A denúncia foi enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e menciona uma manobra do PL para nomear Eduardo como líder da minoria, mesmo ele residindo nos Estados Unidos desde março.
- Gonet afirmou que a nomeação visa justificar a permanência do deputado no exterior, onde ele tem se articulado com a Casa Branca.
- A denúncia também aponta que Eduardo e o jornalista Paulo Figueiredo teriam planejado pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para extinguir um processo relacionado a uma suposta trama golpista.
- O procurador argumenta que as ações comprometem o devido processo legal e os interesses nacionais, criando um clima de tensão política entre o legislativo e o judiciário no Brasil.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, apresentou uma denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), destacando atos de grave alcance institucional. A acusação foi formalizada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e menciona uma manobra do PL para nomear Eduardo como líder da minoria, mesmo enquanto ele reside nos Estados Unidos desde março.
Gonet enfatizou que essa nomeação, feita na última semana, visa justificar a permanência do deputado no exterior, onde ele tem se envolvido em articulações com a Casa Branca. A denúncia aponta que Eduardo e o jornalista Paulo Figueiredo teriam planejado uma pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) para extinguir um processo relacionado a uma suposta trama golpista. As ações teriam incluído tentativas de coação por meio de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil.
Denúncia e Consequências
O procurador argumenta que as medidas visavam atender aos interesses da família Bolsonaro, comprometendo o devido processo legal e a ordem da Justiça. Gonet descreveu a estratégia como uma forma de sacrificar interesses nacionais para constranger os julgadores envolvidos na ação penal.
A escolha do PL em nomear Eduardo para a liderança é vista por aliados como uma tentativa de proteger seu mandato de possíveis faltas registradas no plenário. A situação gera um clima de tensão política, refletindo as complexidades das relações entre o legislativo e o judiciário no Brasil.