- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
- A Lei Magnitsky foi aplicada à esposa do ministro Alexandre de Moraes, gerando críticas do deputado Paulinho da Força.
- Paulinho da Força, relator do “PL da Dosimetria”, considera inaceitável a sanção à família de Moraes e não descarta adiar a votação do projeto.
- A sanção foi proposta por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que enfrentam denúncias de coação.
- Após a condenação de Bolsonaro, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência de um projeto de anistia, mas Paulinho já descartou uma anistia ampla.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. A aplicação da Lei Magnitsky, que visa punir figuras políticas por violações de direitos humanos, foi um dos desdobramentos mais recentes, afetando a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do “PL da Dosimetria”, criticou a sanção imposta à esposa de Moraes, considerando-a inaceitável. Ele não descarta a possibilidade de adiar a votação do projeto, afirmando que “atacar a família é uma coisa inaceitável em qualquer lugar do mundo”. A sanção foi articulada por Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo, que enfrentam denúncias de coação no processo.
A Lei Magnitsky, utilizada por Donald Trump contra adversários políticos, foi aplicada ao ministro Moraes sob a alegação de que ele lidera uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro. Essa nova sanção ocorreu duas semanas após a condenação do ex-capitão, que gerou uma série de reações no cenário político.
Desdobramentos na Câmara dos Deputados
Após a condenação de Bolsonaro, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência de um projeto de anistia, uma alternativa da oposição para reabilitar politicamente o ex-presidente. Paulinho da Força, escolhido relator do projeto, já descartou a ideia de uma anistia ampla e irrestrita, defendida por bolsonaristas.
O deputado planeja conversar com líderes partidários para avaliar o clima em relação ao texto. Ele afirmou que, se a maioria do Congresso decidir adiar a votação, isso não será um problema. Paulinho acredita que seu projeto de dosimetria pode contribuir para a pacificação do país, buscando uma saída para a crise política atual.