- A Polícia de São Paulo investiga um segundo endereço relacionado ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em Praia Grande.
- O novo local, em Mongaguá, foi identificado após a coleta de impressões digitais.
- Quatro pessoas foram presas, incluindo Dahesly Oliveira Pires e Willian Silva Marques. Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, também foi detido por ajudar na fuga dos executores.
- Três suspeitos permanecem foragidos, incluindo Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano”, que tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
- Ruy Ferraz Fontes, que atuou por mais de 40 anos na polícia, foi assassinado em um ataque que envolveu pelo menos seis criminosos. Ele não contava com escolta desde que deixou o cargo em 2022.
A Polícia de São Paulo investiga um segundo endereço relacionado ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em Praia Grande. A nova localização, em Mongaguá, foi identificada após a coleta de impressões digitais que estão sendo analisadas. Fontes, conhecido por seu combate ao crime organizado, foi morto em um ataque violento após deixar seu trabalho na prefeitura.
No primeiro local investigado, na Rua Campos de Jordão, em Praia Grande, a polícia encontrou 41 materiais genéticos e analisou imagens de câmeras de segurança. Acredita-se que o grupo criminoso tenha permanecido na casa por alguns dias antes de executar o plano. A investigação foi impulsionada pelo depoimento de Dahesly Oliveira Pires, a primeira presa no caso, que teria buscado um dos fuzis utilizados no crime.
Quatro pessoas foram detidas até agora, incluindo Dahesly e Willian Silva Marques, que se entregou à polícia. Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, também foi preso por supostamente ajudar na fuga dos executores. O único suspeito de participação direta na execução é Rafael Marcell Dias Simões, chamado de “Jaguar”, que se apresentou à polícia, alegando estar em busca da filha no momento do assassinato.
Suspeitos Foragidos
Três suspeitos permanecem foragidos: Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano”, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda. “Mascherano” é ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e possui um histórico criminal por tráfico de drogas e roubo. A polícia investiga se o crime foi motivado pelo histórico de Fontes contra o PCC ou por sua atuação na prefeitura.
Ruy Ferraz Fontes, que atuou por mais de 40 anos na polícia, foi perseguido e executado em um ataque que envolveu pelo menos seis criminosos. Ele não contava com escolta desde que deixou o cargo de delegado-geral em 2022. Em uma entrevista recente, Fontes expressou preocupação com sua segurança, destacando a vulnerabilidade após sua saída da Polícia Civil.