- Renan Santos, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), anunciou a criação do partido Missão, que se define como uma “direita pragmática”.
- O novo partido deve ser oficializado ainda em 2025, visando participar das eleições de 2026.
- Santos, que será o candidato à presidência, acredita que o bolsonarismo está em declínio, criando espaço para novas lideranças.
- O programa do partido, chamado Livro Amarelo, combina propostas liberais com desenvolvimento industrial e busca renovar os quadros políticos.
- O Missão terá uma postura conservadora em temas sociais, defendendo a manutenção da legislação sobre aborto e mostrando abertura para discutir a legalização da maconha.
Renan Santos, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), anunciou a criação do partido Missão, que se apresenta como uma “direita pragmática”. A expectativa é que a nova sigla seja oficializada ainda este ano, permitindo a participação nas eleições de 2026. Santos, que deve ser o candidato à presidência, acredita que o bolsonarismo está em declínio, criando uma oportunidade para o novo partido.
O TSE está analisando as assinaturas necessárias para a formação do Missão. Santos critica a atual situação política, afirmando que a direita está se afastando de Jair Bolsonaro, especialmente após seu envolvimento em questões controversas. Ele observa que a esquerda, liderada por Lula, está se fortalecendo, como evidenciado por recentes manifestações.
Santos descreve o Missão como um partido que se distancia do liberalismo inicial do MBL, adotando uma abordagem mais pragmática. O programa do partido, denominado Livro Amarelo, combina elementos liberais com propostas de desenvolvimento industrial. Ele defende a necessidade de um programa claro e a renovação dos quadros políticos, posicionando o Missão como o único partido de direita independente.
Críticas ao Bolsonarismo
O coordenador do MBL não hesita em criticar o bolsonarismo, afirmando que muitos políticos de direita estão traindo Bolsonaro. Santos acredita que a implosão do bolsonarismo abre espaço para novas lideranças. Ele se posiciona contra a punição de Bolsonaro, considerando a condenação merecida no mérito, mas questionando a forma como foi conduzida.
O futuro do Missão inclui a intenção de lançar candidatos em todos os estados, buscando cumprir a cláusula de barreira nas próximas eleições. Santos admite que a participação em governos é aceitável, desde que as políticas públicas defendidas sejam implementadas de forma eficaz.
Visão sobre Temas Contemporâneos
Em relação a temas sociais, o Missão mantém uma posição conservadora, defendendo a manutenção da legislação sobre aborto e mostrando abertura para discutir a legalização da maconha. Santos critica a militância excessiva em torno de questões de identidade de gênero, considerando-a divisiva.
O novo partido busca se diferenciar no cenário político, prometendo uma abordagem questionadora e inovadora, sem abrir mão da seriedade nas posições que ocupar. A expectativa é que o Missão se torne uma alternativa viável para os eleitores que buscam uma direita sem vínculos com o bolsonarismo.