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Prisão de representantes de empresas de proteção veicular é decretada em CPI

CPI das Câmeras investiga fraudes em proteção veicular e videomonitoramento no Rio de Janeiro, com prisões por obstrução e falso testemunho

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
CPI das Câmeras em 22 de setembro (Foto: Reprodução)
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  • Durante a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Câmeras, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), duas prisões foram realizadas.
  • Sérgio Belo David Fuerte, representante da associação de proteção veicular Rio Ben, foi preso por desobediência ao se recusar a depor.
  • Thiago Lima Menezes, presidente da associação Êxodos, foi detido por falso testemunho após mudar suas respostas durante o depoimento.
  • A CPI investiga fraudes relacionadas a empresas de videomonitoramento e associações de proteção veicular, que podem estar lucrando com a violência no estado.
  • O cantor Mc Poze foi convocado para uma futura audiência após o furto de seu carro, que foi devolvido sem intervenção policial.

Durante a reunião da CPI das Câmeras, realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), duas prisões foram decretadas. Sérgio Belo David Fuerte, representante da associação de proteção veicular Rio Ben, foi detido por desobediência ao se recusar a depor. Thiago Lima Menezes, presidente da Êxodos, foi preso por falso testemunho após contradizer suas respostas.

A CPI investiga possíveis fraudes envolvendo empresas de videomonitoramento e associações de proteção veicular, que podem estar lucrando com a violência crescente no estado. Sérgio, orientado por seu advogado a não responder perguntas, ignorou questionamentos sobre transferências financeiras da Rio Ben, incluindo uma de R$ 18 milhões em outubro de 2024. Sua filha, Nathália David, atual presidente da associação, já havia declarado não saber sobre suas responsabilidades no cargo, levantando suspeitas sobre a gestão da empresa.

Estrutura Familiar e Fraudes

Os deputados da CPI, como Rodrigo Amorim (PTB), destacaram que a estrutura familiar das empresas pode ser uma forma de ocultar lucros. “Formou-se uma teia para disfarçar o lucro,” afirmou Amorim, referindo-se à relação entre Sérgio e seus irmãos, que também têm empresas ligadas à Rio Ben. Durante a audiência, Thiago Lima, ao ser questionado sobre os serviços prestados à sua associação, mudou suas respostas diversas vezes, o que gerou a acusação de falso testemunho.

A CPI também convocou o cantor Mc Poze para uma futura audiência, após o furto de seu carro, que foi devolvido sem intervenção policial. O artista comentou nas redes sociais que não estava preocupado, pois o veículo tinha seguro. O deputado Alexandre Knoploch (PL) ressaltou a importância de esclarecer como o carro foi recuperado, dada a experiência de outros cidadãos que não tiveram a mesma sorte.

A CPI das Câmeras continua a investigar as relações entre as associações de proteção veicular e a escalada da criminalidade no Rio, com a prisão de representantes que tentam obstruir as investigações, evidenciando a complexidade do cenário de segurança pública no estado.

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