- O Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que impede investigações contra parlamentares.
- A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados com 344 votos a 133 e gerou forte rejeição popular, com 83% das menções negativas nas redes sociais.
- Em resposta à pressão pública, o PT decidiu se opor à PEC e punir membros que votarem a favor.
- Manifestações ocorreram em várias cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, reunindo 42,4 mil e 41,8 mil pessoas, respectivamente.
- A PEC, que resgata a “licença prévia” para processos criminais contra parlamentares, foi apresentada em 2021 e representa um retrocesso na luta contra a corrupção.
O PT enfrenta um novo desafio em sua trajetória política ao aprovar a PEC da Blindagem, que impede investigações contra parlamentares. A proposta, aprovada na Câmara dos Deputados com 344 votos a 133, gerou forte rejeição popular, com 83% das menções negativas nas redes sociais, segundo levantamento da Quaest.
Em resposta à pressão pública, o partido decidiu se opor à PEC e punir membros que votarem a favor. O clima de insatisfação ficou evidente nas manifestações realizadas em várias cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, que reuniram 42,4 mil e 41,8 mil pessoas, respectivamente. Os atos foram um claro sinal de que a pauta anticorrupção continua a mobilizar a sociedade.
A PEC da Blindagem, que resgata a “licença prévia” para processos criminais contra parlamentares, foi originalmente apresentada em 2021 pelo então deputado Celso Sabino. A justificativa para a proposta surgiu após a prisão do deputado Daniel Silveira, condenado por ofensas aos ministros do STF. A aprovação da PEC representa um retrocesso na luta contra a corrupção, algo que o PT, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu combater.
Com o ex-presidente Bolsonaro enfrentando problemas legais e a crescente insatisfação popular, o PT busca se reposicionar no cenário político. A decisão de punir petistas que apoiarem a PEC é uma tentativa de alinhar a imagem do partido com a demanda por ética e transparência, em um momento em que a pressão por mudanças é intensa.