- O governador do Paraná, Ratinho Jr., defendeu uma anistia política que pode incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro, visando a pacificação do Brasil.
- Ele afirmou que ocorreram “injustiças” no processo judicial relacionado aos eventos de 8 de janeiro, quando houve tentativas de golpe de Estado.
- Ratinho destacou que o foco deve ser a harmonia entre os cidadãos, e não a busca por culpados.
- O governador criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, considerando-a precipitada e sem discussão adequada.
- Em relação às manifestações de esquerda, ele minimizou seu impacto, afirmando que são manifestações políticas comuns e que o importante é o funcionamento responsável do Congresso.
O governador do Paraná, Ratinho Jr., defendeu uma anistia política que poderia incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro, como parte de uma estratégia para pacificar o Brasil. Em declarações feitas após uma palestra em São Paulo, ele afirmou que muitas “injustiças” ocorreram no processo judicial relacionado aos eventos de 8 de janeiro, quando houve tentativas de golpe de Estado.
Ratinho enfatizou que o foco deve ser a pacificação do País, e não a busca por culpados. Ele sugeriu que o Congresso deve estudar alternativas que promovam a harmonia entre os cidadãos. “Se tiver que colocar atores políticos nesse processo, junto com aqueles que participaram do dia 8 de janeiro, e isso pacificar o País, esse é o caminho que o Brasil tem que tomar”, afirmou.
Críticas à PEC da Blindagem
O governador também criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, considerando-a uma medida precipitada e pouco discutida. Segundo ele, a PEC não garante segurança jurídica para as autoridades parlamentares e altera a lógica do foro privilegiado, algo que a sociedade brasileira lutou para abolir. “O Senado está certo em refletir sobre esse tema”, disse Ratinho.
Manifestações de Esquerda
Em relação às recentes manifestações de esquerda, que ocorreram em várias capitais, Ratinho minimizou seu impacto. Ele descreveu os atos como uma manifestação política comum, ressaltando que tanto a esquerda quanto a direita têm suas narrativas. “Para a sociedade, isso pouco interessa. O que interessa é que o Congresso funcione bem, com responsabilidade”, concluiu.
Os protestos, que contaram com a participação de lideranças de partidos como PT e PSOL, tiveram como foco a PEC da Blindagem e a urgência do projeto de anistia. A Universidade de São Paulo (USP) estimou que cerca de 42,4 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista.
