- O governador do Paraná, Ratinho Júnior, defendeu uma solução política para a anistia a envolvidos em atos golpistas durante evento em São Paulo.
- Ele destacou a importância de revisar a dosimetria das penas para “pacificar o país” e afirmou que a decisão sobre a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro cabe ao Congresso.
- Ratinho Júnior criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, chamando-a de “inapropriada e pouco discutida”.
- O governador apresentou dados econômicos do Paraná e foi sabatinado por empresários, acompanhado do presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab.
- Em pesquisa da Quaest, Ratinho Júnior tem 32% das intenções de voto em um possível segundo turno contra o presidente Lula, que registra 44%.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior, pré-candidato à Presidência em 2026, defendeu uma solução política para a anistia aos envolvidos em atos golpistas. Durante um evento em São Paulo, ele destacou a necessidade de revisar a dosimetria das penas para “pacificar o país” e afirmou que cabe ao Congresso decidir sobre a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros políticos.
Em relação à PEC da Blindagem, Ratinho Júnior a classificou como “inapropriada e pouco discutida”, argumentando que a proposta vai “na contramão do que a sociedade defende”. A matéria já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e, segundo o governador, há grandes chances de revisão no Senado.
Dados Econômicos do Paraná
No evento, Ratinho Júnior apresentou dados econômicos do Paraná e foi sabatinado por empresários. Ele esteve acompanhado do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que também reiterou seu apoio à candidatura de Ratinho Júnior. O governador tem intensificado suas agendas fora do Paraná, com foco no eixo Rio-São Paulo, realizando sua décima visita à capital paulista nos últimos quatro meses.
De acordo com a última pesquisa Quaest, Ratinho Júnior aparece com 32% das intenções de voto em um eventual segundo turno contra o presidente Lula, que registra 44%. O desempenho do governador é semelhante ao do governador paulista, Tarcísio de Freitas, que teria 35% contra 43% do atual presidente.