- O tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo foi demitido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
- A exoneração ocorreu após decisão do Tribunal de Justiça Militar, que considerou suas ações “desonrosas”.
- O tenente é acusado de assassinar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo em agosto de 2022 durante uma discussão em uma balada.
- O crime aconteceu no Clube Sírio, onde Lo foi baleado na cabeça.
- Velozo permanece preso preventivamente, enquanto seu advogado alega que ele agiu em legítima defesa.
O tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de assassinar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, foi demitido pelo governador Tarcísio de Freitas. A exoneração foi publicada no Diário Oficial em 19 de setembro de 2023, após decisão do Tribunal de Justiça Militar, que considerou as ações do policial como “desonrosas”.
Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jítsu, foi baleado na cabeça em uma balada na zona sul de São Paulo, em agosto de 2022. O crime ocorreu durante uma discussão no Clube Sírio, onde Lo estava assistindo a um show do grupo Pixote. O tenente Velozo, após o incidente, deixou o local e se dirigiu a um prostíbulo, antes de se entregar à Corregedoria da PM.
O Tribunal de Justiça Militar, em sua decisão unânime, determinou a perda do cargo e da patente de Velozo, considerando suas atitudes incompatíveis com a função policial. O tenente permanece preso preventivamente no Presídio Militar Romão Gomes, enquanto seu advogado alega que ele agiu em legítima defesa.
O caso de Leandro Lo gerou grande repercussão e mobilizou a comunidade do jiu-jítsu, que lamentou a perda do atleta de 33 anos. A demissão do tenente marca um desdobramento importante na busca por justiça em um caso que chocou o Brasil.
