- Wagner Moura retorna aos palcos com a peça “Um julgamento – depois do Inimigo do Povo”.
- A estreia acontece em Salvador no dia 3 de novembro.
- O espetáculo, dirigido por Christiane Jatahy, aborda temas políticos atuais e critica a falta de apoio à cultura no Brasil, especialmente na Bahia.
- Moura deseja dialogar com a direita sobre justiça social e lamenta a ausência de incentivo governamental ao teatro baiano.
- Dois de seus filhos farão uma participação especial no espetáculo por meio de um vídeo.
Wagner Moura, ator brasileiro, retorna aos palcos com a peça Um julgamento – depois do Inimigo do Povo, que estreia em Salvador no dia 3 de novembro. O espetáculo, dirigido por Christiane Jatahy, aborda questões políticas contemporâneas e critica a falta de apoio à cultura no Brasil, especialmente na Bahia.
Durante a coletiva de imprensa, Moura expressou seu desejo de dialogar com a direita sobre temas como justiça social. Ele destacou que a direita faz perguntas diretas sobre quem arcará com os custos das demandas sociais. O ator lamentou a ausência de apoio governamental à cena teatral baiana, afirmando que o teatro depende de incentivo público e que a cultura local está em um estado de abandono.
Moura também refletiu sobre sua participação em uma manifestação contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos apoiadores da tentativa de golpe. Ele mencionou a importância da democracia, ressaltando a coragem de eleitores que enfrentaram obstáculos para votar nas últimas eleições.
A peça, escrita em colaboração com Jatahy e Lucas Paraízo, é uma nova interpretação do clássico O inimigo do povo, de Henrik Ibsen. Moura, que não se apresentava há 16 anos em sua cidade natal, considera Salvador seu lar e fonte de inspiração. Curiosamente, dois de seus filhos farão uma participação especial no espetáculo por meio de um vídeo.