- Alexandre Constantino Furtado, conhecido como Teta, foi preso em uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira, 23.
- A ação visa desmantelar uma rede de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
- As investigações começaram em fevereiro de 2021, após a apreensão de 458 quilos de cocaína no Porto de Vila do Conde, no Pará.
- A operação abrangeu os estados de São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, com 22 mandados de prisão e 40 de busca cumpridos.
- Furtado já havia sido preso em 2006 por supostas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Alexandre Constantino Furtado, conhecido como Teta, presidente da Império de Casa Verde e vice-presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, foi preso nesta terça-feira, 23, em uma operação da Polícia Federal. A ação visa desmantelar uma rede de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
As investigações, que começaram em fevereiro de 2021, foram desencadeadas após a apreensão de 458 quilos de cocaína no Porto de Vila do Conde, no Pará. A droga estava escondida em uma carga de quartzo com destino a Rotterdam, na Holanda. A operação atual abrange os estados de São Paulo, Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, com a execução de 22 mandados de prisão preventiva e 40 de busca e apreensão.
Furtado, que lidera a escola desde 2012, já havia sido preso em 2006 por supostas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Na época, a direção da Império de Casa Verde negou qualquer envolvimento com o crime organizado. A atual operação, denominada Vila do Conde, resultou na prisão de 13 pessoas, sendo que quatro já estavam detidas.
Detalhes da Operação
A operação foi autorizada pela 4ª Vara Criminal Federal de Belém e incluiu buscas em diversas cidades, como Guarujá, Sorocaba e Embu das Artes. Durante as ações, foram apreendidos dinheiro, documentos e relógios de luxo. A PF identificou que Furtado atuava como um dos principais gerentes do tráfico, utilizando o aplicativo Sky ECC para coordenar as operações.
As investigações revelaram um esquema complexo que envolvia empresas fictícias e investimentos em restaurantes. A Império de Casa Verde, em nota, afirmou que está acompanhando o desenrolar dos fatos e que ainda não possui informações concretas para se manifestar. A Liga das Escolas de Samba também não se pronunciou sobre a situação até o momento.
