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Direita assume protagonismo e cancela eventos de adversários políticos

Direita americana adota práticas de cancelamento e sanções após assassinato de ativista, contradizendo sua defesa da liberdade de expressão.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A direita americana, que se apresentava como defensora da liberdade de expressão, começou a adotar práticas de cancelamento e punições.
  • Após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, houve demissões e vigilância promovidas por membros desse espectro político.
  • A Casa Branca introduziu a “cultura de consequências”, visando opiniões consideradas ofensivas, resultando em sanções estatais.
  • O apresentador Jimmy Kimmel foi retirado do ar por comentários sobre a morte de Kirk, e autoridades conservadoras apoiaram ações contra “elogios ao crime”.
  • O deputado brasileiro Nikolas Ferreira e o prefeito de Cuiabá anunciaram medidas para demitir funcionários que celebraram a morte de Kirk, evidenciando uma tolerância seletiva na defesa da liberdade de expressão.

Recentemente, a direita americana, que se posicionava como defensora da liberdade de expressão, passou a adotar práticas de cancelamento e punições, contradizendo sua própria narrativa. Após o assassinato de Charlie Kirk, ativista conservador, ações de vigilância e demissões foram promovidas por membros desse espectro político.

A situação se agravou com a Casa Branca introduzindo o conceito de “cultura de consequências”, onde opiniões consideradas ofensivas passaram a ser alvo de sanções estatais. Demissões em empresas, suspensões na mídia e até ameaças de revogação de vistos foram algumas das medidas adotadas contra aqueles que celebraram ou ironizaram a morte de Kirk.

O clima de repressão se estendeu a figuras públicas, como o apresentador Jimmy Kimmel, que foi retirado do ar após comentários sobre o assassinato. Autoridades conservadoras também se manifestaram contra o que chamam de “elogios ao crime”, apoiando ações que lembram práticas de censura.

Mudança de Posição

O deputado brasileiro Nikolas Ferreira, que antes se opunha à censura da esquerda, agora promove um movimento para pressionar empresas a demitir funcionários que “apoiem a morte de adversários políticos”. O prefeito de Cuiabá também anunciou que exonerará quem celebrar a morte de Kirk, afirmando que isso não se alinha aos valores da cidade.

Essas ações revelam uma tolerância seletiva por parte da direita, que, ao invés de defender a liberdade de expressão, agora busca silenciar vozes que considera indesejáveis. A contradição é evidente: enquanto Kirk defendia a circulação de ideias, mesmo as mais detestáveis, seus apoiadores agora tentam calar opiniões que consideram inaceitáveis.

A dinâmica atual sugere um ciclo de cancelamento que pode se inverter a qualquer momento, com a direita e a esquerda alternando entre defender e atacar a liberdade de expressão, dependendo do contexto.

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