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Drones Predator deixam fronteira e começam a monitorar protestos em Los Angeles

Drones foram enviados para monitorar protestos, gerando propostas de legislação para restringir seu uso em áreas urbanas e proteger direitos civis.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Dron Predator sobrevoa uma área no deserto do Arizona em outubro de 2007 (Foto: Reprodução)
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  • Drones MQ-9 Predator foram utilizados para monitorar protestos em Los Angeles contra o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE), marcando uma mudança na política do governo Trump.
  • O uso de drones, que não ocorria desde 2020, levanta preocupações sobre a violação de direitos civis e liberdade de expressão.
  • Os drones operam a cerca de seis mil metros de altura e transmitem imagens em tempo real para agências governamentais.
  • O representante Jimmy Gómez apresentou um projeto de lei para restringir o uso de drones militares em áreas urbanas, apoiado pelo Conselho Municipal de Los Angeles.
  • Especialistas acreditam que a vigilância de protestos com drones se tornará mais comum, levantando questões sobre privacidade e segurança dos cidadãos.

Recentemente, drones MQ-9 Predator foram utilizados para monitorar protestos em Los Angeles contra o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE), marcando uma mudança significativa na política do governo Trump. Essa prática, que não ocorria desde 2020, levanta preocupações sobre a violação de direitos civis e a liberdade de expressão.

Os drones, que operam a cerca de 6.000 metros de altura, têm a capacidade de transmitir imagens em tempo real para várias agências governamentais, incluindo o ICE e o exército. O Departamento de Segurança Nacional (DHS) confirmou que os drones foram enviados para proteger as forças policiais durante as manifestações, mas defensores dos direitos humanos criticam essa abordagem, considerando-a uma ameaça às liberdades civis.

O uso de drones para vigilância de protestos representa uma mudança na política dos EUA, que anteriormente evitava essa prática para não infringir a Primeira Emenda. O último uso registrado de drones em manifestações foi durante os protestos de 2020 em Minneapolis, após a morte de George Floyd. A nova estratégia do DHS gerou reações negativas, com cinco membros do Comitê de Supervisão da Câmara chamando o uso de drones de “grave abuso de autoridade”.

Reações e Propostas de Legislação

Em resposta aos voos de drones, o representante Jimmy Gómez apresentou um projeto de lei que visa restringir o uso de drones militares em áreas urbanas. Gómez afirmou que sua proposta busca proteger os cidadãos de um uso excessivo de força por parte do governo. O Conselho Municipal de Los Angeles também apoiou a iniciativa, considerando a vigilância de manifestantes uma violação da Constituição.

Os drones, que foram introduzidos na fronteira EUA-México em 2005, têm sido utilizados para monitorar atividades ilegais, como tráfico de drogas e imigração. Com a diminuição do fluxo de migrantes, especialistas acreditam que a utilização desses dispositivos em protestos se tornará mais comum nos próximos anos. A tecnologia militar, que inclui sensores avançados e câmeras de alta definição, está agora sendo aplicada em contextos internos, levantando questões sobre a privacidade e a segurança dos cidadãos.

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