- Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, se opõe ao acordo entre Valdemar Costa Neto e Michel Temer que favorece Tarcísio de Freitas.
- Ele critica a proposta de anistia, considerando-a “indecorosa e infame”, e afirma que isso prejudicaria sua família.
- A tensão no bolsonarismo aumenta com a articulação do “pacto republicano”, que envolve o centrão e o Supremo Tribunal Federal (STF).
- Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), afirmou que Eduardo deve seguir as decisões do pai e questionou uma possível candidatura independente do deputado.
- Eduardo busca resgatar a essência do bolsonarismo, afirmando que não lutou contra tiranos para se submeter a esquemas políticos.
Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, manifestou sua oposição ao acordo entre Valdemar Costa Neto e Michel Temer, que visa favorecer Tarcísio de Freitas. A proposta de anistia, que poderia beneficiar sua família, foi classificada por Eduardo como “indecorosa e infame”. Ele se posiciona como um defensor do bolsonarismo autêntico, desafiando alianças com o establishment político.
A tensão interna no bolsonarismo se intensifica com a articulação em torno do “pacto republicano”, que envolve o centrão e o STF. Eduardo critica a possibilidade de um acordo que, segundo ele, poderia reduzir as penas de Jair Bolsonaro, mas o manteria inelegível. O deputado acredita que essa manobra prejudicaria sua família até 2027, caso Tarcísio seja eleito.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, comentou sobre a situação, afirmando que Eduardo deve obedecer às decisões do pai. Ele questionou a possibilidade de uma candidatura independente de Eduardo, insinuando que isso poderia prejudicar Jair Bolsonaro. A dissidência entre os bolsonaristas se torna evidente, com Eduardo buscando resgatar a essência do movimento, que ele vê ameaçada por alianças com figuras do establishment.
Eduardo Bolsonaro enfatiza que não lutou contra tiranos para se submeter a esquemas espúrios. Ele vê a necessidade de resgatar a direita, destacando que o momento atual, sem a presença de Jair, é crucial para essa rearticulação. A dissidência no bolsonarismo está em curso, mas a capacidade de Eduardo de controlá-la permanece incerta.