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Ex-número 3 da PF é suspeito de interferir em operações de mineração após prisão

Ex-diretor da Polícia Administrativa é acusado de corrupção e de beneficiar empresas de mineração em troca de propina. Investigação segue em andamento.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Rodrigo de Mello Teixeira, ex-diretor da Polícia Administrativa, em evento no Senado (Foto: Reprodução)
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  • A Polícia Federal prendeu o ex-diretor da Polícia Administrativa, Rodrigo de Melo Teixeira, na quarta-feira, 17 de setembro de 2025.
  • Teixeira é suspeito de interferir em investigações para beneficiar empresas de mineração e é acusado de ser sócio oculto em tais empresas.
  • As investigações fazem parte da Operação Rejeito e revelam que ele mobilizou servidores da PF contra uma mineradora rival e forneceu informações sigilosas a uma empresária do setor.
  • Teixeira é acusado de expedir licenças e autorizações em troca de propina, favorecendo um grupo criminoso envolvido em crimes ambientais e corrupção.
  • A operação resultou em 22 prisões e 79 mandados de busca, com foco em uma rede que cooptava servidores públicos para facilitar atividades ilegais de mineração.

A Polícia Federal prendeu, na última quarta-feira (17), o ex-diretor da Polícia Administrativa, Rodrigo de Melo Teixeira, sob suspeitas de interferência em investigações para favorecer empresas de mineração. Teixeira, que ocupou o cargo de janeiro a março de 2023, é acusado de ser sócio oculto em empresas do setor e de usar sua posição para obter vantagens ilícitas.

As investigações, que fazem parte da Operação Rejeito, revelam que Teixeira mobilizou servidores da PF para agir contra uma mineradora rival, além de ter fornecido informações sigilosas a uma empresária do ramo. A PF afirma que ele utilizou sua influência para expedir licenças e autorizações em troca de propina, beneficiando um grupo criminoso envolvido em crimes ambientais e corrupção.

Teixeira tem um histórico de cargos na administração pública e na Polícia Federal, incluindo a superintendência em Minas Gerais durante eventos críticos, como o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Sua defesa argumenta que a prisão é resultado de desavenças internas na PF e que não há provas concretas de sua culpabilidade. Os advogados pedem a substituição da prisão por medidas cautelares.

A operação resultou em 22 prisões e 79 mandados de busca, com foco em uma rede que cooptava servidores públicos para facilitar atividades ilegais de mineração. Entre os suspeitos está Caio Mário Trivellato Seabra Filho, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), que também se manifestou, afirmando estar à disposição das autoridades para esclarecimentos. As investigações continuam em andamento, visando a elucidação completa dos fatos.

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