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Justiça de SP absolve 14 policiais militares em caso de homicídio de 2015

Policiais foram absolvidos após processo mantido em segredo de Justiça, apesar de denúncias de forjamento e controvérsias sobre a abordagem.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Viatura da Rota da Polícia Militar de São Paulo em 2015, ano em que 14 agentes do grupo de elite foram absolvidos após a morte de dois homens em suposto confronto (Foto: Reprodução)
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  • O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu 14 policiais militares da Rota, acusados de homicídio de dois homens em Pirituba, em agosto de 2015.
  • O processo foi mantido em segredo de Justiça, mas o resultado do júri foi divulgado.
  • Os policiais sempre alegaram inocência e, em 2017, a Justiça já havia rejeitado a denúncia.
  • A versão da Polícia Militar afirma que houve uma troca de tiros durante uma abordagem a três homens em um veículo, resultando na morte de dois deles.
  • O Ministério Público contestou a versão, alegando que os policiais forjaram a perseguição e a troca de tiros.

O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu, nesta terça-feira (23), 14 policiais militares da Rota acusados de homicídio de dois homens em uma suposta troca de tiros ocorrida em agosto de 2015, em Pirituba, zona norte da capital. O processo foi mantido em segredo de Justiça, impossibilitando o acesso aos autos, mas o resultado do júri foi divulgado.

Os policiais sempre alegaram inocência. Em 2017, a Justiça já havia rejeitado a denúncia contra eles. Segundo a versão da Polícia Militar, a troca de tiros aconteceu durante uma abordagem a três homens em um veículo na avenida Doutor Felipe Pinel. Dois deles foram mortos e um terceiro conseguiu fugir. A PM afirmou que com os mortos foram encontrados uma submetralhadora 9 mm, um revólver calibre 32, um colete balístico e duas bananas de dinamite.

Controvérsias e Denúncias

O caso gerou controvérsias, com o Ministério Público alegando que os policiais forjaram a perseguição e a troca de tiros. O promotor Hidejalma Muccio afirmou que imagens mostraram o carro das vítimas passando lentamente, sem qualquer indício de perseguição. Além disso, uma testemunha relatou que um dos suspeitos foi abordado por policiais horas antes da suposta troca de tiros.

Após o incidente, os 14 PMs foram presos temporariamente, mas liberados logo em seguida. O desfecho do caso levanta questões sobre a atuação da polícia e a transparência nos processos judiciais envolvendo agentes de segurança.

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