- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou um convite de diálogo do líder venezuelano, Nicolás Maduro, conforme anunciado pela Casa Branca.
- A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que a posição dos EUA sobre a Venezuela não mudou, citando “mentiras” nas cartas de Maduro.
- Maduro defendeu que as acusações de tráfico de drogas feitas pelos EUA são “absolutamente falsas” e prometeu enviar mais correspondências.
- Os Estados Unidos intensificaram suas operações no Caribe contra o narcotráfico, enviando oito navios de guerra e aumentando a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões.
- A repressão política na Venezuela aumentou, com relatos de prisões em massa em momentos de tensão, segundo a Missão Internacional Independente de Investigação da ONU.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rejeitou um convite de diálogo do líder venezuelano Nicolás Maduro, conforme anunciado pela Casa Branca na segunda-feira, 22. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que a posição dos EUA sobre a Venezuela permanece inalterada, citando “mentiras” na correspondência de Maduro.
Maduro, que prometeu enviar mais cartas a Trump, defendeu que as acusações de tráfico de drogas feitas por Washington são “absolutamente falsas”. Ele argumentou que apenas 5% das drogas produzidas na Colômbia tentam atravessar a Venezuela. O ditador também expressou seu desejo de “preservar a paz com diálogo e compreensão”.
Ações dos EUA
Recentemente, os Estados Unidos intensificaram suas operações no Caribe, enviando oito navios de guerra para combater o narcotráfico. Além disso, a recompensa pela captura de Maduro foi elevada para US$ 50 milhões, em resposta a suas supostas ligações com o “Cartel dos Sóis”, designado como organização terrorista pela Casa Branca.
Em meio a essa tensão, Edmundo González Urrutia, ex-rival de Maduro, apoiou o cerco antidrogas liderado pelos EUA, afirmando que é uma medida necessária para desmantelar estruturas criminosas na Venezuela. A oposição, representada por María Corina Machado, também se manifestou, embora Henrique Capriles tenha se oposto a uma intervenção militar.
Repressão e Direitos Humanos
A repressão política na Venezuela tem se intensificado, conforme relatórios da Missão Internacional Independente de Investigação sobre o país, nomeada pela ONU. A presidente da missão, Marta Valiñas, destacou que o Estado aumentou a repressão em momentos de tensão política, resultando em prisões em massa.
A situação na Venezuela continua a ser um ponto de discórdia entre os EUA e o regime de Maduro, que nega as acusações de tráfico e busca apoio internacional para sua narrativa.