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Minas avança no tombamento da Serra do Curral após ação da PF contra mineração ilegal

Projeto segue para outras comissões após denúncias de obstrução por esquema de mineração ilegal na Serra do Curral.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Serra do Curral é um cartão-postal de Belo Horizonte (Foto: Reprodução)
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  • O projeto de lei que cria o Parque Metropolitano da Serra do Curral foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
  • A proposta, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira, visa proibir construções e a exploração mineral na região.
  • A aprovação ocorreu após a Operação Rejeito da Polícia Federal, que revelou um esquema de mineração ilegal que tentava obstruir a tramitação do projeto.
  • O projeto agora segue para outras comissões antes de ser votado em plenário.
  • A investigação da Polícia Federal identificou tentativas de lobistas e ex-deputados para atrasar a votação, com indícios de recebimento de vantagens indevidas.

Nesta terça-feira, 23, o projeto de lei que estabelece o Parque Metropolitano da Serra do Curral foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A proposta, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), visa proibir construções e a exploração mineral na região, abrangendo municípios como Belo Horizonte e Nova Lima.

O avanço do projeto ocorre após a Operação Rejeito da Polícia Federal, que revelou um esquema de mineração ilegal que buscava obstruir sua tramitação. Durante dois anos, o projeto enfrentou boicotes, com tentativas de atrasar sua votação por parte de um grupo criminoso que se beneficiaria da exploração mineral na área.

Com a aprovação na CCJ, o projeto (PL 480/2023) agora segue para outras comissões antes de ser votado em plenário. O tombamento da Serra do Curral é considerado essencial para a preservação ambiental e a proteção dos recursos naturais da região. A PF identificou diálogos entre lobistas e ex-deputados que evidenciam tentativas de impedir a votação do projeto, com menções a articulações para suspender seu andamento.

O relator do projeto na CCJ, deputado Charles Santos (Republicanos), havia solicitado informações à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o que contribuiu para o atraso anterior. A investigação da PF também revelou que o lobista Gilberto Henrique Horta de Carvalho e o ex-deputado João Alberto Lages estavam envolvidos em manobras para atrasar a tramitação do projeto, com indícios de recebimento de vantagens indevidas.

O deputado Bruno Engler (PL), mencionado nas conversas, afirmou não ter conhecimento de práticas irregulares e negou qualquer tentativa de atrasar o projeto. A aprovação na CCJ representa um passo significativo na luta pela preservação da Serra do Curral e na luta contra a mineração ilegal em Minas Gerais.

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