- Lisa Jeanine Findley foi condenada a quatro anos e nove meses de prisão por fraude postal.
- A sentença foi proferida pelo juiz John T. Fowlkes Jr. no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Oeste do Tennessee em 23 de outubro de 2025.
- Findley foi presa em agosto de 2024 após tentar vender a mansão Graceland, propriedade de Elvis Presley, usando documentos falsificados.
- Ela alegou uma dívida inexistente de R$ 3,8 milhões e criou uma empresa fictícia para agendar a venda da propriedade.
- A venda foi bloqueada após intervenção dos advogados de Riley Keough, filha de Lisa Marie Presley, e o caso foi encaminhado às autoridades federais.
Lisa Jeanine Findley, uma mulher de 54 anos, foi condenada a quatro anos e nove meses de prisão por um esquema de fraude que visava a venda da icônica mansão Graceland, propriedade de Elvis Presley. A sentença foi proferida pelo juiz John T. Fowlkes Jr. no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste do Tennessee, em 23 de outubro de 2025.
Findley foi presa em agosto de 2024, após ser acusada de fraude postal e roubo qualificado de identidade. Em fevereiro de 2024, ela se declarou culpada de fraude postal, enquanto a acusação de roubo de identidade foi arquivada. O procurador interino Joseph C. Murphy Jr. recomendou a pena imposta, que inclui três anos de liberdade condicional supervisionada.
O Esquema Fraudulento
O plano de Findley começou cerca de seis meses após a morte de Lisa Marie Presley, filha de Elvis, em 2023. Usando documentos falsificados, ela tentou vender Graceland, alegando que a mansão estava hipotecada em um empréstimo de US$ 3,8 milhões. A suposta dívida foi revelada em maio de 2024, quando uma empresa fictícia, Naussany Investments & Private Lending LLC, tentou agendar a venda da propriedade.
Advogados de Riley Keough, filha de Lisa Marie, intervieram, alegando que a documentação era falsa e que a empresa não existia. Um juiz do Tennessee bloqueou a venda e encaminhou o caso para as autoridades federais.
Táticas Utilizadas
Findley utilizou uma série de táticas para sustentar sua fraude, incluindo o envio de documentos falsos a um gerente da família Presley e a publicação de um aviso de venda em um jornal local. Ela também criou um personagem fictício, Greg Naussany, para desviar a atenção das investigações, alegando que a fraude era obra de um criminoso nigeriano.
A prisão de Findley ocorreu no mesmo dia que se completavam 47 anos da morte de Elvis Presley, que faleceu em Graceland em 16 de agosto de 1977. O caso destaca a vulnerabilidade de propriedades icônicas e a persistência de fraudes que visam bens de alto valor.