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Oficial de Justiça não consegue notificar Eduardo Bolsonaro em viagem aos EUA

Eduardo Bolsonaro não foi notificado sobre a denúncia da PGR devido à sua residência nos Estados Unidos e à falta de meios de comunicação no Brasil

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Relator apresenta parecer pela rejeição da PEC da Blindagem em comissão do Senado (Foto: Reprodução)
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  • O deputado Eduardo Bolsonaro está sendo investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta coação em um processo judicial relacionado a um golpe de Estado.
  • Um oficial de Justiça não conseguiu notificá-lo sobre a denúncia, pois ele reside nos Estados Unidos desde fevereiro.
  • A tentativa de notificação ocorreu nesta terça-feira, mas o gabinete do deputado confirmou sua permanência no exterior.
  • A PGR acusa Eduardo de pressionar autoridades americanas para impor sanções ao Brasil em represália ao julgamento de seu pai.
  • O ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 15 dias para que Eduardo e seu advogado apresentem defesa, podendo o STF optar por citação por edital se a notificação não ocorrer.

Escalado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), um oficial de Justiça não conseguiu notificar o deputado Eduardo Bolsonaro sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta coação em um processo judicial relacionado a um golpe de Estado. O deputado, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro, não pôde ser localizado para apresentar sua defesa.

A tentativa de notificação ocorreu nesta terça-feira. O oficial de Justiça contatou o gabinete de Eduardo, que confirmou sua permanência no exterior. A certidão da diligência destacou a impossibilidade prática de notificação no Brasil, dada a notoriedade da residência do deputado fora do país e a falta de canais alternativos de comunicação. Sem meios para avançar, o mandado foi devolvido à Justiça, que agora aguarda nova determinação.

Eduardo Bolsonaro obteve residência permanente (green card) nos EUA em julho, concedida pelo governo de Donald Trump. A PGR acusa o deputado de ter atuado para pressionar autoridades americanas a imporem sanções ao Brasil em represália ao julgamento de seu pai. Apesar da ausência física do parlamentar, o ministro Alexandre de Moraes concedeu um prazo de 15 dias para que Eduardo e seu advogado apresentem defesa. Caso a notificação formal não ocorra, o STF poderá optar pela citação por edital ou designar a Defensoria Pública para representar os denunciados.

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