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Paula Lavigne destaca que ato com Caetano e Chico foi da sociedade civil, não da esquerda

Artistas de renome participaram de manifestações em várias cidades, expressando descontentamento com a proposta que limita investigações de parlamentares

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Produtora e empresária Paula Lavigne em evento (Foto: Reprodução)
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  • A classe artística brasileira protestou contra a PEC da Blindagem, que dificulta investigações de parlamentares.
  • As manifestações ocorreram em várias cidades no último domingo (21), organizadas por Paula Lavigne.
  • Artistas renomados, como Caetano Veloso e Chico Buarque, participaram dos atos, que reuniram grandes multidões em São Paulo e no Rio de Janeiro.
  • Lavigne afirmou que a mobilização é um clamor da sociedade civil e não está ligada a um único lado político.
  • A PEC, já aprovada na Câmara, levanta preocupações sobre a impunidade e a desconexão entre o debate político e as demandas sociais.

A classe artística brasileira se mobilizou em protestos contra a PEC da Blindagem, que dificulta investigações de parlamentares. Organizados por Paula Lavigne, os atos ocorreram em várias cidades no último domingo (21), reunindo artistas e a sociedade civil. Lavigne, à frente do coletivo 342 artes, destacou que a manifestação não é de um lado político, mas um clamor da sociedade.

Os protestos, inicialmente convocados por movimentos sociais como o MST e o MTST, ganharam força com a participação de artistas nas redes sociais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as manifestações atraíram grandes multidões, com 42,4 mil e 41,8 mil pessoas, respectivamente. Lavigne enfatizou que a mobilização reflete o descontentamento da população com a desconexão entre o debate político em Brasília e as demandas sociais.

A PEC da Blindagem, aprovada na Câmara, propõe que parlamentares não possam ser processados sem autorização do Legislativo, o que gera preocupações sobre a impunidade. Além disso, o Congresso discute uma proposta que pode beneficiar ex-presidentes condenados por tentativas de golpe. Lavigne, que já mobilizou a classe artística em 2016 contra a censura, rebateu críticas de que os artistas estariam defendendo uma anistia semelhante à de 1979, afirmando que a situação atual é diferente.

A presença de artistas consagrados, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, foi marcante nos atos, que utilizaram a música como forma de protesto. Lavigne destacou que a arte é uma arma poderosa na luta pela democracia e que a mobilização atual é um reflexo do desejo coletivo de defender os direitos e a liberdade de expressão. Ela também elogiou a participação de artistas mais jovens, que se uniram à causa, mostrando que a luta pela arte e pela democracia é uma responsabilidade compartilhada.

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