- O edifício Patrimônio, na Avenida Paulista, está sob investigação por ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
- A sala 1513 é utilizada para lavagem de dinheiro, envolvendo empresários e advogados.
- A B3T4 International Group, empresa de apostas na sala, é suspeita de operar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.
- Mohamad Hussein Mourad, foragido e acusado de liderar o esquema, utiliza empresas como Urban Prime e Vitality para ocultar rendimentos ilegais.
- O advogado Walter Silva Souza, sócio de uma das empresas na sala, é acusado de ajudar a proteger o patrimônio de Mourad, mas nega as acusações.
O edifício Patrimônio, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, está sob investigação por supostas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Recentes apurações indicam que a sala 1513 do prédio é utilizada para lavagem de dinheiro, envolvendo empresários e advogados.
A sala em questão, que se destaca por ter a porta pintada de cinza, abriga a B3T4 International Group, uma empresa de apostas com conexões suspeitas. De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a B3T4 e outras empresas na sala formam um esquema de lavagem de dinheiro operado por Mohamad Hussein Mourad, um dos líderes do PCC. Mourad está foragido desde agosto e é acusado de utilizar empresas como Urban Prime e Vitality para ocultar rendimentos ilegais.
Além disso, o advogado Walter Silva Souza, que atua como chefe de gabinete do vereador Major Palumbo, também está vinculado ao esquema. Ele é sócio de uma das empresas na sala 1513 e é acusado de ajudar a blindar o patrimônio de Mourad. Souza nega qualquer relação com as atividades criminosas.
A B3T4, fundada em agosto de 2024, é uma das várias casas de apostas sob suspeita de envolvimento com o PCC. Investigações anteriores já haviam apontado ligações de outras plataformas de apostas com a facção. A empresa, que movimenta milhões, é vista como uma ferramenta propícia para a lavagem de dinheiro, permitindo que recursos ilícitos sejam disfarçados como apostas legítimas.
As investigações revelam um emaranhado de relações entre empresas, advogados e o PCC, levantando questões sobre a segurança e a regulamentação do mercado de apostas no Brasil. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que buscam desmantelar essas operações criminosas.