- Durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a ingerência externa e reafirmou a soberania do Brasil.
- Lula destacou que a democracia e a soberania são inegociáveis e defendeu o diálogo para resolver a crise na Venezuela.
- Ele denunciou tentativas de interferência estrangeira e afirmou que medidas unilaterais contra o Brasil atacam as instituições democráticas.
- O presidente também criticou a equiparação do tráfico de drogas ao terrorismo, defendendo que a cooperação internacional é a melhor forma de combate.
- Lula finalizou seu discurso ressaltando que o Brasil permanecerá como uma nação independente e livre de qualquer poder externo.
Durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a ingerência externa e reafirmou a soberania do Brasil. Em seu discurso, Lula destacou que a democracia e a soberania do país são inegociáveis, enfatizando a importância do diálogo na resolução da crise na Venezuela.
Lula denunciou as tentativas de interferência estrangeira, sem mencionar diretamente os Estados Unidos ou seu presidente, Donald Trump. Ele afirmou que as medidas unilaterais contra o Brasil são um golpe às instituições democráticas. “Não há justificativa para as medidas arbitrárias contra nossas instituições e nossa economia”, declarou o presidente.
O petista também criticou a equiparação do tráfico de drogas ao terrorismo, uma agenda promovida pelos EUA. Ele considerou essa abordagem perigosa e defendeu que a cooperação internacional é a melhor forma de combater o tráfico, em vez de ações militares. “Usar força letal em situações que não constituem conflitos armados equivale a executar pessoas sem julgamento”, argumentou.
Além disso, Lula se posicionou contra as sanções arbitrárias e as intervenções unilaterais, que, segundo ele, refletem a crise do multilateralismo e ameaçam a autoridade da ONU. O presidente ressaltou que a organização deveria ser um símbolo de paz e prosperidade, mas enfrenta desafios sem precedentes.
Por fim, Lula reiterou a necessidade de diálogo para resolver a crise na Venezuela, afirmando que a via do diálogo não deve estar fechada. Ele concluiu seu discurso com um recado claro: o Brasil permanecerá como uma nação independente e um povo livre de qualquer tipo de poder.