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PGR aponta apoio do entorno de Bolsonaro a manifestações antidemocráticas

Procuradoria-Geral da República aponta que diálogos revelam apoio ao movimento golpista e coordenação para desestabilizar instituições democráticas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jair Bolsonaro em prisão domiciliar (Foto: Reprodução)
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  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de seis réus por atos antidemocráticos relacionados à depredação dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
  • O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou diálogos que mostram o apoio do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro às manifestações golpistas.
  • Os réus enfrentam acusações de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado ao patrimônio da União.
  • Conversas de Mário Fernandes, ex-secretário geral da Presidência, revelam a coordenação de ações para desestabilizar instituições democráticas.
  • A PGR argumenta que as manifestações foram orquestradas com apoio de figuras ligadas a Bolsonaro, visando criar desconfiança nas instituições democráticas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou alegações finais pedindo a condenação de seis réus envolvidos em atos antidemocráticos que culminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O documento destaca o suporte do entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro às manifestações golpistas.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o conjunto de provas revela uma rede de apoio ao movimento, com diálogos que evidenciam a coordenação de ações para desestabilizar instituições democráticas. Os réus são acusados de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado ao patrimônio da União.

Diálogos Reveladores

Entre as evidências, estão conversas de Mário Fernandes, ex-secretário geral da Presidência, que reconheceu a gravidade da situação em diálogos com aliados. Em uma troca com um caminhoneiro, ele mencionou a importância da pressão sobre o governo e buscou orientação para os manifestantes. Fernandes também contatou o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, para discutir intervenções no Ministério da Justiça.

As mensagens trocadas indicam que o entorno de Bolsonaro não apenas apoiou as manifestações, mas também utilizou a estrutura do Estado para proteger os envolvidos. Gonet ressaltou que essas ações demonstram um esforço coordenado para minar as instituições democráticas e favorecer Bolsonaro politicamente, mesmo após o término de seu mandato.

Conexões com o Comando Militar

Além disso, Mário Fernandes buscou apoio do general Braga Netto, já condenado pelo Supremo Tribunal Federal por sua participação na trama golpista. Ele pediu intervenções para evitar o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra os caminhoneiros, reforçando a ligação direta com a Presidência.

A PGR argumenta que as manifestações não foram espontâneas, mas sim orquestradas com o apoio de figuras ligadas ao ex-presidente. Esse suporte foi crucial para a transição das mobilizações digitais para a execução violenta dos atos em Brasília, evidenciando a intenção de criar um cenário de desconfiança em relação às instituições democráticas.

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