- O relator do projeto de lei de anistia, deputado Paulinho da Força, afirmou que não irá reduzir as penas mais severas relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro.
- Ele acredita que muitos condenados estarão em liberdade em breve.
- Paulinho da Força indicou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser condenado por liderança de organização criminosa.
- Durante reunião com a bancada do Republicanos, não houve polêmica, ao contrário do que ocorreu com o PL.
- Uma versão preliminar do projeto de anistia deve ser apresentada até o final de semana.
BRASÍLIA – O relator do projeto de lei de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que não irá reduzir as penas mais severas, como a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A declaração foi feita após uma reunião com a bancada do Republicanos na Câmara dos Deputados.
Paulinho da Força acredita que a maioria dos condenados por participação nos atos estará em liberdade em breve. Essa expectativa foi compartilhada com parlamentares do PL e do Republicanos durante a reunião realizada nesta terça-feira, 23. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode enfrentar a condenação por liderança de organização criminosa, além de outras acusações relacionadas a danos ao patrimônio público.
Reunião com os Republicanos
A reunião com a bancada do Republicanos não gerou polêmicas, ao contrário do que ocorreu com o PL. Os deputados do Republicanos manifestaram interesse em analisar o texto da anistia rapidamente. Paulinho indicou que uma versão preliminar do projeto deve ser apresentada até o final de semana. A maioria dos deputados do Republicanos apoia uma proposta que se concentre na redução de penas, enquanto uma ala que defende a anistia total, incluindo Bolsonaro, pode aceitar uma diminuição das penas.
O cenário político continua em ebulição, com as repercussões dos eventos de 8 de janeiro ainda ressoando no Congresso. A expectativa é que as discussões sobre a anistia e as possíveis condenações de figuras proeminentes, como Bolsonaro, se intensifiquem nas próximas semanas.