- A deputada Caroline de Toni renunciou ao cargo de líder da Minoria, permitindo a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
- O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu a indicação, alegando incompatibilidade devido à ausência de Eduardo no Brasil.
- Sóstenes anunciou que recorrerá da decisão, afirmando que havia um acordo prévio sobre a troca de liderança.
- Motta baseou sua decisão em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, que considera a ausência do território nacional incompatível com as funções de um líder.
- O impasse gerou um conflito entre a bancada do PL e a presidência da Câmara, com Sóstenes afirmando que Eduardo é considerado o líder da Minoria até nova decisão.
A deputada Caroline de Toni renunciou ao cargo de líder da Minoria, o que abriu espaço para a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu essa indicação, alegando incompatibilidade devido à ausência de Eduardo no Brasil.
Sóstenes anunciou que recorrerá da decisão de Motta, afirmando que havia um acordo prévio sobre a troca de liderança. Ele destacou que o presidente da Câmara foi informado sobre a escolha de Eduardo uma semana antes do anúncio oficial. Para o líder do PL, a mudança de postura de Motta pode estar relacionada a novas sanções impostas pelos EUA contra autoridades brasileiras, incluindo a mulher do ministro Alexandre de Moraes.
Motta fundamentou sua decisão em um parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, que considera a ausência do território nacional incompatível com as atribuições de um líder. Contudo, Sóstenes contestou essa justificativa, lembrando que Eduardo comunicou sua saída em diversas ocasiões, o que o tornaria elegível para o cargo.
Conflito na Liderança
O impasse gerou um conflito entre a bancada do PL e a presidência da Câmara. Sóstenes declarou que, até que Motta se pronuncie novamente, Eduardo Bolsonaro é considerado o líder da Minoria. Ele enfatizou que a decisão da bancada deve ser respeitada, considerando que o indeferimento foi um erro.
Eduardo, que se mudou para os Estados Unidos em março, busca sanções contra o Brasil para apoiar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Recentemente, ele foi indiciado por coação no curso do processo, o que pode complicar ainda mais sua situação política. A decisão de Motta também abre espaço para possíveis consequências, como a cassação do mandato de Eduardo por faltas nas sessões da Câmara.