- Tom Homan, ex-responsável pela segurança fronteiriça na administração Trump, é acusado de aceitar um soborno de R$ 50 mil durante uma operação encoberta do FBI.
- As alegações incluem gravações que supostamente documentam a transação, ocorrida em setembro de 2024.
- A Casa Branca defende Homan, afirmando que ele não cometeu irregularidades e que as acusações são ataques políticos.
- Legisladores, como a senadora Elizabeth Warren, exigem a divulgação das gravações para esclarecer a situação.
- Especialistas em direito alertam que aceitar dinheiro para influenciar decisões de contratação federal é ilegal.
Tom Homan, ex-responsável pela segurança fronteiriça na administração Trump, enfrenta novas acusações de corrupção. Recentemente, surgiram relatos de que ele teria aceitado um soborno de 50 mil dólares durante uma operação encoberta do FBI. As alegações incluem gravações que supostamente documentam a transação, ocorrida em setembro de 2024.
A Casa Branca defende Homan, afirmando que ele não cometeu irregularidades. Em entrevistas, Homan reiterou que não fez nada ilegal, mas evitou responder diretamente se aceitou o dinheiro. Ele classificou as acusações como ataques políticos e defendeu seu trabalho no governo, mencionando os sacrifícios pessoais que fez.
Reação do Governo
A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, inicialmente afirmou que Homan não participou de decisões de contratação. Contudo, sua defesa se tornou mais enfática, alegando que ele nunca aceitou o soborno mencionado. Leavitt acusou o FBI de tentar armar uma cilada contra um aliado próximo de Trump, garantindo que a administração apoia Homan “100%”.
Legisladores, incluindo a senadora Elizabeth Warren, exigem a divulgação das gravações que, segundo relatórios, capturaram a interação entre Homan e os agentes encobertos. A pressão aumenta para que o FBI libere as evidências, com a expectativa de que isso esclareça a situação.
Implicações Legais
Especialistas em direito destacam que aceitar dinheiro para influenciar decisões de contratação federal é ilegal, mesmo que a pessoa não cumpra suas promessas. As investigações do Departamento de Justiça foram encerradas após o retorno de Trump ao cargo, levando a questionamentos sobre a decisão de arquivar o caso antes de reunir todas as provas.
Por enquanto, a Casa Branca mantém sua posição em defesa de Homan, ressaltando sua contribuição para a segurança da fronteira. A situação continua a gerar controvérsias e debates sobre a ética no governo.
