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Advogados de Luigi Mangione afirmam que Trump infringiu direito a julgamento justo

Advogados de Mangione alegam violação do direito a um julgamento justo após comentários de Trump e do Departamento de Justiça sobre o caso.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Luigi Mangione enfrenta múltiplos processos judiciais pelo tiroteio fatal do CEO de uma seguradora de saúde, Brian Thompson (Foto: Reprodução)
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  • Luigi Mangione é acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em dezembro de 2024.
  • A defesa de Mangione alega que comentários de Donald Trump e funcionários do Departamento de Justiça (DoJ) violaram seu direito a um julgamento justo.
  • O juiz federal Margaret Garnett advertiu sobre possíveis sanções a oficiais do DoJ por interferência no processo.
  • Mangione, que se declarou inocente, foi preso cinco dias após o crime e enfrenta acusações de homicídio e posse de arma de fogo.
  • A próxima audiência do caso está marcada para cinco de dezembro.

Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em dezembro de 2024, enfrenta uma série de acusações, incluindo homicídio e uso de arma de fogo. Recentemente, seus advogados alegaram que comentários feitos por Donald Trump e funcionários do Departamento de Justiça (DoJ) comprometeram seu direito a um julgamento justo.

Em um documento apresentado ao tribunal, a defesa de Mangione destacou declarações do presidente dos EUA, feitas em uma entrevista à Fox News, que insinuaram a culpa do réu. O juiz federal Margaret Garnett advertiu os oficiais do DoJ a não fazerem comentários que possam interferir no processo, alertando que futuras violações podem resultar em sanções.

Mangione, de 27 anos, se declarou inocente das acusações de homicídio. Durante a entrevista, Trump afirmou que Mangione “atirou em alguém pelas costas”, descrevendo-o como “um assassino puro”. Além disso, a defesa argumentou que a Casa Branca associou Mangione a “grupos extremistas de esquerda”, citando uma declaração que mencionava “esquerdistas celebrando Luigi Mangione por ter matado o CEO”.

Os advogados de Mangione também contestaram a veracidade de uma afirmação feita por Stephen Miller, assessor da Casa Branca, que disse que o CEO foi “brutalmente assassinado por um autoproclamado anti-fascista”. A defesa argumentou que o governo possui registros que contradizem essa narrativa, afirmando que Mangione nunca se identificou como anti ou pró-fascista.

O CEO da UnitedHealthcare foi assassinado enquanto caminhava para um hotel em Manhattan, onde ocorreria uma reunião de investidores. Mangione foi preso cinco dias depois do crime, em um McDonald’s na Pensilvânia. Ele enfrenta ainda acusações federais de perseguição e posse de arma de fogo, com os promotores buscando a pena de morte. A defesa solicitou a remoção da pena capital, alegando que as declarações do presidente e de outros violam os direitos constitucionais de Mangione. A próxima audiência do caso está marcada para 5 de dezembro.

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