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Alckmin destaca que boa relação entre presidentes facilitará tarifaço

Alckmin acredita que a relação entre Lula e Trump pode facilitar a negociação das tarifas que afetam as exportações brasileiras.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Vice-presidente da República e presidente da República durante reunião ministerial (Foto: Reprodução)
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  • O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou que a “boa química” entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump pode ajudar nas negociações sobre tarifas.
  • As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros chegam a 50% e têm gerado tensões comerciais.
  • Alckmin participou de um evento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro e destacou a importância da relação amistosa entre os líderes.
  • Trump sugeriu um encontro bilateral com Lula para a próxima semana, após um encontro não programado durante a Assembleia Geral da ONU.
  • As exportações brasileiras para os EUA caíram 22,4% em agosto, afetadas pelo aumento das tarifas, enquanto os EUA aplicam uma tarifa média de 2,7% sobre produtos brasileiros.

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira, 24, que a “boa química” entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, pode facilitar a resolução das altas tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. As tarifas, que chegam a 50%, têm gerado tensões comerciais significativas entre os dois países.

Alckmin, que participou de um evento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio de Janeiro, destacou que a relação amistosa entre os líderes é crucial para buscar uma solução para o que considera um tarifaço injusto. Ele mencionou um encontro não programado entre Lula e Trump durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, onde Trump expressou simpatia pelo presidente brasileiro e sugeriu um encontro bilateral para a próxima semana.

Contexto das Tarifas

O tarifaço, que começou em 6 de agosto, afeta cerca de 35,9% das exportações brasileiras para os EUA. Alckmin ressaltou que, enquanto os EUA aplicam uma tarifa média de 2,7% sobre produtos brasileiros, a maioria dos itens que eles exportam para o Brasil não sofre taxação. As exportações brasileiras afetadas pelo tarifaço caíram 22,4% em agosto em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

O governo brasileiro mantém sua posição de que as tarifas são desproporcionais e injustas. Alckmin também mencionou que sempre há espaço para diálogo sobre questões tarifárias e oportunidades de investimento entre os dois países.

Protecionismo e Relações Comerciais

Trump tem defendido suas tarifas com argumentos protecionistas, alegando que os EUA enfrentam um déficit comercial com o Brasil, o que é contestado por dados oficiais. Além disso, o presidente americano citou o tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro como um fator que justifica as tarifas, embora Bolsonaro tenha sido condenado por tentativa de golpe de Estado.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. A expectativa é que o encontro entre Lula e Trump possa abrir novas possibilidades para a negociação das tarifas e melhorar as relações comerciais entre os dois países.

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