- A pesquisa Pulso Brasil-Ipespe mostra que a aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF) aumentou de 43% para 46% após o julgamento de Jair Bolsonaro e outros envolvidos em uma trama golpista.
- A desaprovação do STF caiu de 49% para 45%.
- A imagem da Câmara dos Deputados piorou, com a desaprovação subindo de 63% para 70% e a aprovação caindo de 24% para 18%.
- A aprovação do governo Lula cresceu de 43% para 50%, enquanto a desaprovação caiu de 51% para 48%.
- O Senado teve leve melhora, com a aprovação subindo de 25% para 26% e a desaprovação caindo de 61% para 59%.
A pesquisa Pulso Brasil-Ipespe revelou um aumento na aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal), que subiu de 43% para 46% após o julgamento de Jair Bolsonaro e outros envolvidos em uma trama golpista. A desaprovação do STF caiu de 49% para 45%. Em contraste, a imagem da Câmara dos Deputados se deteriorou, com a desaprovação subindo de 63% para 70% e a aprovação caindo de 24% para 18%.
O cientista político Antonio Lavareda, que coordena a pesquisa, atribui o desgaste da imagem da Câmara ao impacto do motim bolsonarista após a condenação do ex-presidente. Mesmo entre os eleitores de Bolsonaro, 59% desaprovam a atuação da Câmara, enquanto apenas 24% a aprovam. Entre os que se identificam como de direita, 58% desaprovam e 28% aprovam. Para os eleitores de Lula, a desaprovação é ainda mais acentuada, alcançando 77%.
Avaliação do Governo Lula
A pesquisa também indicou um crescimento na aprovação do governo Lula, que passou de 43% para 50%, enquanto a desaprovação caiu de 51% para 48%. A avaliação positiva é especialmente alta entre eleitores de esquerda, com 95% de aprovação. Mesmo entre os que se consideram de centro, 49% aprovam a gestão petista, superando a desaprovação de 45%.
Entre os eleitores de direita, a avaliação negativa de Lula é expressiva, com 88% desaprovando e apenas 10% aprovando. A pesquisa, realizada entre 19 e 22 de setembro com 2.500 entrevistados, apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
Imagem do Senado
O Senado também apresentou uma leve oscilação positiva, com a aprovação subindo de 25% para 26% e a desaprovação caindo de 61% para 59%. Esses dados refletem um cenário político em transformação, onde a percepção pública sobre as instituições está em constante evolução.