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Carla Zambelli depõe em processo que pode resultar na cassação de seu mandato

A votação na Comissão de Constituição e Justiça é crucial para a possível cassação do mandato de Zambelli, que requer 257 votos no plenário.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Carla Zambelli participa de audiência na Câmara por videochamada (Foto: Reprodução)
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  • A deputada federal licenciada Carla Zambelli prestou depoimento remoto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em 25 de outubro.
  • Zambelli está presa na Itália e aguarda a decisão sobre seu pedido de extradição.
  • Ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para adulterar documentos oficiais.
  • Durante o depoimento, Zambelli alegou perseguição por parte do ministro Alexandre de Moraes e mencionou dificuldades financeiras.
  • A CCJ deve votar sobre a cassação do mandato de Zambelli, que requer 257 votos para aprovação no plenário da Câmara.

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) prestou depoimento remoto nesta quarta-feira, 25 de outubro, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A audiência ocorre enquanto ela está presa na Itália, aguardando a decisão sobre seu pedido de extradição. Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde buscava adulterar documentos oficiais, incluindo um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

Durante seu depoimento, a deputada alegou ser alvo de perseguição por parte de Moraes, a quem chamou de “bandido”. Zambelli também mencionou dificuldades financeiras, citando bloqueios em suas contas e as de sua família. “Ele quis atingir toda a minha família”, declarou. A parlamentar, que está detida há 56 dias, afirmou que sua prisão é administrativa e não relacionada a crimes cometidos na Itália, minimizando a seriedade do mandado de prisão.

A CCJ já ouviu o hacker Walter Delgatti, que colaborou com Zambelli, e o perito Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes. O relator do caso, Diego Garcia (Republicanos-PR), terá cinco sessões para apresentar seu parecer sobre a cassação do mandato, que requer 257 votos para ser aprovada no plenário da Câmara. Desde que pediu licença de 127 dias, a cadeira de Zambelli é ocupada pelo suplente Coronel Tadeu (PL-SP).

Zambelli negou ter ajudado a redigir o falso mandado de prisão e afirmou que soube da invasão apenas após os fatos. Ela expressou arrependimento por um incidente em que perseguiu um homem armado, atribuindo sua derrota nas eleições de 2022 a esse episódio. A votação na CCJ é considerada uma etapa crucial, mas a decisão final sobre a cassação do mandato caberá ao plenário da Câmara.

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