- Um cientista chileno foi condenado por estuprar uma colega francesa durante uma expedição na Antártida em fevereiro de 2019.
- O veredito foi anunciado em 24 de setembro de 2025, por um tribunal em Punta Arenas, na região de Magallanes.
- A sentença final será divulgada em 3 de outubro.
- O procurador regional de Magallanes, Cristian Crisosto, elogiou a coragem da vítima e destacou a complexidade do caso, que envolveu desafios na coleta de provas.
- O caso levantou questões sobre a segurança em expedições científicas em regiões isoladas.
Um cientista chileno foi condenado por estuprar uma colega francesa durante uma expedição na Antártida, ocorrida em fevereiro de 2019. O veredito foi anunciado nesta quarta-feira, 24 de setembro, por um tribunal em Punta Arenas, na região de Magallanes. A sentença final será divulgada em 3 de outubro.
O procurador regional de Magallanes, Cristian Crisosto, elogiou a coragem da vítima, que denunciou o crime, permitindo que o Ministério Público assumisse o caso. Ele destacou a complexidade do processo, que envolveu desafios como a localização remota da Antártida e a dificuldade em reunir provas. O crime de agressão sexual no Chile pode resultar em penas de 3 a 15 anos de prisão.
O caso gerou repercussão sobre a segurança em expedições científicas, especialmente em regiões isoladas. O Chile, que possui expedições fixas na Antártida, também reivindica território no continente, junto a outros países como Argentina, França e Reino Unido. A condenação do cientista é um marco importante na luta contra a impunidade em casos de violência sexual.