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Crise de Jimmy Kimmel traz lições valiosas para a liderança da Disney

Trump ameaça processar a Disney novamente e a FCC investiga a empresa por supostas violações em suas políticas de diversidade.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jimmy Kimmel e Bob Iger posam juntos em um evento em 2018 (Foto: Reprodução)
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  • Jimmy Kimmel retornou ao seu programa após ser suspenso em 17 de setembro por comentários controversos.
  • O ex-presidente Donald Trump ameaçou processar a Disney, alegando viés político em relação a Kimmel.
  • A Comissão Federal de Comunicações (FCC) investiga a Disney por supostas violações em suas políticas de diversidade.
  • O presidente da FCC, Brendan Carr, alertou que a Disney pode perder suas licenças de transmissão se não agir contra Kimmel.
  • Mais de 400 celebridades, incluindo Tom Hanks e Meryl Streep, assinaram uma carta criticando a suspensão de Kimmel.

A Disney enfrenta um novo capítulo de tensão com o ex-presidente Donald Trump após o retorno de Jimmy Kimmel ao ar. O apresentador, que havia sido suspenso por comentários controversos, voltou a apresentar seu programa na noite de terça-feira, 23 de setembro. Trump, que já processou a Disney anteriormente, insinuou que Kimmel representa um viés político, o que pode resultar em novas ações legais contra a empresa.

A situação é delicada, especialmente com a Comissão Federal de Comunicações (FCC) investigando a Disney e suas afiliadas por supostas violações em suas políticas de diversidade. O presidente da FCC, Brendan Carr, ameaçou que a Disney poderia perder suas licenças de transmissão se não tomasse medidas contra Kimmel. A empresa, controladora da ABC, está em meio a processos de fusões e aquisições, o que torna o cenário ainda mais complicado.

Kimmel foi suspenso em 17 de setembro após críticas a seus comentários sobre o assassinato do ativista republicano Charlie Kirk. A Disney decidiu que a suspensão seria temporária, e o CEO Bob Iger se reuniu com Kimmel para facilitar seu retorno. Apesar disso, Trump utilizou suas redes sociais para afirmar que a crítica de Kimmel poderia ser considerada uma contribuição ilegal para campanhas políticas.

Pressão e Reações

A pressão sobre a Disney aumentou com a reação pública à suspensão de Kimmel. Manifestantes se reuniram em frente à sede da empresa, e mais de 400 celebridades, incluindo Tom Hanks e Meryl Streep, assinaram uma carta aberta criticando a decisão. Barack Obama também expressou preocupação, enquanto o ex-CEO Michael Eisner questionou a falta de liderança da empresa.

Iger, que já havia se posicionado contra a administração Trump em sua primeira passagem como CEO, agora parece ter adotado uma postura mais cautelosa. A Disney, que processou o governo da Flórida em resposta a tentativas de punição, enfrenta um dilema: ceder ou resistir às pressões políticas. A situação atual destaca a complexidade do ambiente midiático e os desafios enfrentados por grandes empresas em tempos de polarização política.

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