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Crivella é multado em R$ 100 mil por discriminação na Bienal do Livro

Decisão judicial é resultado de ação civil pública de entidades que lutam contra a discriminação por orientação sexual no Brasil

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Crivella tentou proibir a compra de obras com temática LGBT (Foto: Reprodução)
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  • A 4ª Câmara de Direito Público do Rio de Janeiro condenou o ex-prefeito Marcelo Crivella a pagar R$ 100 mil em danos morais coletivos.
  • O valor será destinado a iniciativas que combatem a discriminação por orientação sexual.
  • A condenação é resultado de uma ação civil pública movida por organizações como a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
  • A decisão se refere a um episódio de 2019, quando Crivella mandou lacrar revistas em quadrinhos com representações afetivas entre pessoas do mesmo gênero na Bienal do Livro.
  • As entidades alegaram que a ação configurou discriminação e censura, reforçando a necessidade de políticas públicas que promovam a diversidade.

A 4ª Câmara de Direito Público do Rio de Janeiro decidiu condenar o ex-prefeito Marcelo Crivella a pagar R$ 100 mil em danos morais coletivos. O valor será destinado a iniciativas que combatem a discriminação por orientação sexual na cidade. A sentença é resultado de uma ação civil pública movida por diversas organizações, incluindo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

A condenação se refere a um episódio ocorrido em 2019, quando Crivella determinou que revistas em quadrinhos com representações afetivas entre pessoas do mesmo gênero fossem lacradas durante a Bienal do Livro. A justificativa do ex-prefeito foi de que as ilustrações eram impróprias, o que gerou ampla repercussão e críticas de diversos setores da sociedade.

As entidades que processaram Crivella argumentaram que sua ação configurou um ato discriminatório, ferindo direitos fundamentais e promovendo a censura. A decisão judicial reforça a importância de políticas públicas que promovam a diversidade e o respeito às orientações sexuais, além de sinalizar um avanço na luta contra a homofobia no Brasil.

Com essa condenação, espera-se que o valor arrecadado ajude a financiar projetos que visem a inclusão e a proteção de grupos historicamente marginalizados. A sentença é um marco na defesa dos direitos LGBTQIA+ e um alerta sobre a necessidade de respeito à diversidade nas manifestações culturais.

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