- A delegada Ana Paula Balbino é investigada por prevaricação e posse ilegal de arma após a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes em 11 de agosto.
- O marido dela, Renê Nogueira Júnior, foi preso como suspeito do crime e confessou ter atirado na vítima.
- A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais investiga se Ana Paula omitiu informações sobre a suspeita do marido.
- Ela realizou 29 pesquisas em registros policiais relacionados ao caso e fez 23 ligações para Renê após o crime.
- A defesa de Ana Paula não comentou sobre o caso, que tramita em sigilo, mas afirmou que a responsabilidade das autoridades será apurada.
A delegada Ana Paula Balbino está sob investigação por prevaricação e posse ilegal de arma, após a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, ocorrida em 11 de agosto. O marido dela, Renê Nogueira Júnior, foi preso como suspeito do crime e confessou ter atirado na vítima.
A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais apura se Ana Paula omitiu informações sobre a suspeita do marido. De acordo com as investigações, ela fez 29 pesquisas em registros policiais relacionados ao caso antes da prisão de Renê. As buscas ocorreram entre 10h30 e 13h20 do dia do crime, incluindo consultas sobre o nome do marido e da vítima.
Além disso, a delegada teria realizado 23 ligações para Renê logo após o crime. O empresário inicialmente negou envolvimento, mas depois admitiu a autoria do homicídio, alegando que pegou a arma de Ana Paula sem o conhecimento dela. A pistola utilizada no crime pertence à servidora.
O irmão de Ana Paula confirmou que, no dia do crime, ela expressou suspeitas sobre o envolvimento de Renê. Ele também relatou que enviou um link de uma reportagem sobre o caso e tentou verificar se o carro da delegada estava relacionado à matéria. A defesa de Ana Paula optou por não comentar, já que o processo corre em sigilo, mas afirmou que haverá apuração sobre a responsabilidade das autoridades envolvidas.