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Direita e ex-prefeito de Medellín intensificam polêmicas na corrida presidencial colombiana

Abelardo De La Espriella critica Gustavo Petro e denuncia o presidente à Corte Penal Internacional em sua campanha presidencial.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Abelardo de La Espriella participa de uma marcha a favor de Álvaro Uribe em Medellín, no dia 7 de agosto (Foto: Reprodução)
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  • Abelardo De La Espriella, penalista conhecido, lançou sua candidatura à presidência da Colômbia para 2026.
  • Sua campanha é marcada por uma abordagem agressiva nas redes sociais e críticas ao presidente Gustavo Petro.
  • De La Espriella denunciou Petro à Corte Penal Internacional, acusando-o de financiar o narcotráfico.
  • A candidatura conta com o apoio do Movimento de Salvación Nacional, um partido ultraconservador, e promete reduzir impostos e fechar a justiça transicional.
  • A polarização política aumenta, com De La Espriella e o ex-prefeito de Medellín, Daniel Quintero, buscando se destacar em um cenário eleitoral competitivo.

A corrida presidencial na Colômbia para 2026 ganha novos contornos com a candidatura de Abelardo De La Espriella, um penalista conhecido por sua postura agressiva nas redes sociais. Ele se destaca em um cenário repleto de precandidatos, como o ex-prefeito de Medellín, Daniel Quintero, e o atual presidente, Gustavo Petro. De La Espriella, que se autodenomina “El Tigre”, lançou sua campanha com um vídeo provocativo, onde critica Petro e denuncia o presidente à Corte Penal Internacional.

A estratégia de De La Espriella inclui ataques diretos a Petro, a quem acusou de ser um dos maiores financiadores do narcotráfico. Sua denúncia à Corte, embora improvável de prosperar, gerou grande repercussão na mídia e nas redes sociais. O penalista, que nunca ocupou cargos públicos, já se destacou por sua atuação em casos polêmicos e por sua proximidade com figuras controversas, como o ex-paramilitar Salvatore Mancuso.

Campanha e Apoios

A candidatura de De La Espriella, lançada em julho, conta com o apoio do Movimento de Salvación Nacional, um partido ultraconservador. Ele promete reduzir impostos e fechar a justiça transicional, que lida com crimes de lesa-humanidade. Recentemente, ele também se envolveu em uma troca de farpas com a ex-jornalista e precandidata Vicky Dávila, que o criticou por suas ligações com criminosos.

Enquanto isso, Quintero tenta se posicionar como o candidato da continuidade do governo de esquerda, utilizando táticas de marketing controversas. A rivalidade entre os dois candidatos se intensifica, com ambos buscando se destacar em um campo eleitoral saturado. De La Espriella, por sua vez, se mostra determinado a conquistar apoio entre os eleitores de direita, prometendo uma campanha focada em valores conservadores e na defesa da “pátria”.

Desafios e Expectativas

Com a proibição de novas pesquisas até novembro, especula-se que De La Espriella e Quintero estejam crescendo em suas respectivas bases eleitorais. A polarização política na Colômbia se intensifica, e a figura de De La Espriella, com seu estilo provocador, pode alterar o cenário eleitoral. A proximidade das eleições legislativas em março de 2024 será crucial para definir o futuro da corrida presidencial e as alianças que poderão surgir entre os candidatos.

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